19 MAI 2025 | ATUALIZADO 17:02
POLÍCIA
Cezar Alves
21/04/2025 22:08
Atualizado
21/04/2025 22:09

Vítima do acidente do girocoptero ensinava pilotos a pousar com motor desligado

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Flávius Neves, que faleceu na tarde desta segunda-feira, 21, na Praia de Areias Alves, em Grossos-RN, contou há poucos dias, em entrevista ao perfil @assudrone, que veio de Santa Catarina ao Rio Grande do Norte planando com o girocoptero, que segundo ele, é uma aeronave mais segura do que as demais. Ele falava sempre que ensinava os pilotos a pousar com os motores desligados. Além de Flávius Neves, morreu também o paraibano Geraldo Francisco. O delegado Renato Oliveira, da Polícia Civil de Mossoró, disse que o girocoptero é experimental e não tem autorização para voar e que o caso será investigado pela Polícia Civil e também pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CEMIPA), da Força Aérea Brasileira (FAB).
Imagem 1 -  Flávius Neves, que faleceu na tarde desta segunda-feira, 21, na Praia de Areias Alves, em Grossos-RN, contou há poucos dias, em entrevista ao perfil @assudrone, que veio de Santa Catarina ao Rio Grande do Norte planando com o girocoptero, que segundo ele, é uma aeronave mais segura do que as demais. Ele falava sempre que ensinava os pilotos a pousar com os motores desligados. Além de Flávius Neves, morreu também o paraibano Geraldo Francisco. O delegado Renato Oliveira, da Polícia Civil de Mossoró, disse que o girocoptero é experimental e não tem autorização para voar e que o caso será investigado pela Polícia Civil e também pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CEMIPA), da Força Aérea Brasileira (FAB).
Flávius Neves, que faleceu na tarde desta segunda-feira, 21, na Praia de Areias Alves, em Grossos-RN, contou há poucos dias, em entrevista ao perfil @assudrone, que veio de Santa Catarina ao Rio Grande do Norte planando com o girocoptero, que segundo ele, é uma aeronave mais segura do que as demais. Ele falava sempre que ensinava os pilotos a pousar com os motores desligados. Além de Flávius Neves, morreu também o paraibano Geraldo Francisco. O delegado Renato Oliveira, da Polícia Civil de Mossoró, disse que o girocoptero é experimental e não tem autorização para voar e que o caso será investigado pela Polícia Civil e também pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CEMIPA), da Força Aérea Brasileira (FAB).
Fotos: Pedro Cezar

A queda de um girocoptero no final da tarde desta segunda-feira, 21, matou o instrutor de voos Flávius Neves, de 65 anos, natural de Porto Belo (SC), e o paraibano Geraldo Francisco da Silva, de 42 anos, na Praia de Areias Alvas, pouco movimentada, no município de Grossos-RN.

As primeiras informações apuradas pelo delegado Renato Oliveira, do Plantão da polícia Civil de Mossoró, é que este tipo de aeronave é experimental e não tem autorização para voar.

Sobre o acidente, o delegado destacou que será investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CEMIPA), da Força Aérea Brasileira (FAB).

Os ex-vereador Claudionor dos Santos, de Mossoró, amigo do instrutor Flávius Neves, disse que ele morava em Ponta Negra, em Natal, mas sempre que podia vinha voar em Tibau-RN.

Nestas viagens dele pela Costa Branca, uma vez e outra levava pessoas para voar com ele, apreciar as belas paisagens da região. Também ministrava aulas de voos para interessados.

Sobre o girocoptero, o próprio Flávius Neves contou, há poucos dias, como funciona e que é mais seguro 140 vezes do que andar de moto em diálogo publicado no perfil @assudrone.

Flávius Neves contou que começou a pilotar num ultraleve e conheceu o girocoptero. Segundo ele, gostou muito, pois se tratava de um aparelho mais segura entre as demais aeronaves.

A vítima costumava falar aos alunos, que o girocoptero é mais seguro do que qualquer outra aeronave e que voar é 240 vezes mais seguro do que pilotar uma moto.

Flávius Neves disse que veio de Santa Catarina ao Rio Grande do Norte planando num girocoptero. Diz que, inclusive, ensina os pilotos de avião a pousar sem usar o motor.

Após o acidente, que foi gravado em vídeo por várias pessoas que estavam nas imediações, a Polícia Militar de Grossos foi acionada. Providenciou o isolamento da área.

O delegado Renato Oliveira, da Policia Civil, seguiu com sua equipe para o local. Antes, ele fez contato com o CEMIPA, para saber quais os procedimentos iniciais poderiam ser adotados.

O perito Clélio Soares, do Instituto Técnico-científico de Perícia, de Mossoró, também fez contato com a CEMIPA, antes de iniciar o trabalho de investigação no local do acidente.

O perito demarcou toda a área dos destroços com placas numeradas e gravou tudo com drone, para, assim, fazer uma identificação melhor de como foi o impacto da aeronave no solo.

Segundo Clélio Soares, a CEMIPA vai enviar uma equipe ao município de Grossos para recolher os destroços da aeronave e estudar o que teria ocasionado a queda, deixando duas mortes.

Segundo o delegado Renato Oliveira, com este estudo, será possível definir o que causou a tragédia e adotar medidas para que outras vidas não sejam perdidas do mesmo jeito.

O delegado estranhou o fato de o instrutor Flávius Neves ter muita experiência com este tipo de aeronave, sendo instrutor de pouso sem motor e mesmo assim a aeronave caiu.

A investigação vai apontar se ele estava ou não no comando da aeronave.

Os corpos das vítimas foram removidos para exames na sede do ITEP, em Mossoró. O relatório da Perícia do ITEP será enviado para a Policia Civil e também para CEMIPA.

Nota

A Prefeitura Municipal de Grossos lamenta profundamente o acidente ocorrido na tarde desta segunda-feira (21), na Praia de Areias Alvas.

Assim que foi informada sobre o incidente, a Secretaria Municipal de Saúde prontamente enviou uma ambulância com equipe médica completa para prestar socorro imediato às vítimas.

Nos solidarizamos com todos os envolvidos e colocamo-nos à disposição para colaborar com as autoridades competentes, bem como prestar todo o apoio necessário às vítimas e seus familiares.


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