10/10/2024 09:24
Logo após a reeleição de Eduardo Paes (PSD) à Prefeitura do Rio de Janeiro, um grupo de bolsonaristas defendeu a candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) ao Governo do Estado em 2026. Argumentam que a direita precisa de nome forte para a sucessão de Cláudio Castro (PL). Mas quem manda no clã, Jair Bolsonaro, já decidiu: Flávio será candidato à reeleição, e a 2ª vaga na chapa para o Senado pode ficar com um desses nomes: Cláudio Castro (PL), deputado Dr. Luizinho (PP) ou o deputado Pazuello (PL) – este pode aparecer também candidato a vice ao Palácio Guanabara. A aposta hoje deste grupo político para o Governo é Rodrigo Bacellar (União), presidente da ALERJ. E nenhum deles acredita que o prefeito vai ficar os quatro anos no mandato, como avisou. Paes é o nome de Lula da Silva ao Palácio Guanabara.
09/10/2024 08:43
Mesmo após ter sido alertado numerosas vezes, o Instituto Combustível Legal (ICL), composto por um pool das maiores distribuidoras do Brasil, vem se omitindo sobre um caso muito sério que afeta diretamente o consumidor e o Estado brasileiro. Informes de investigadores que chegam à Coluna dão conta de que uma grande refinaria localizada no Sul do País, e controlada por empresas filiadas ao ICL, teria vendido mais de 100 milhões de litros de solvente utilizados na adulteração de gasolina em São Paulo. Esse volume tem capacidade de adulterar mais de 1 bilhão (!!) de litros do combustível. Para o leitor ter uma ideia do tamanho do estrago no tanque, significa a venda total de gasolina de alguns meses no Estado de São Paulo. O pior é que se noticia no mercado, segundo fontes com detalhes do caso, que esse produto foi vendido sem marcação compulsória - o que poderia impedir a adulteração e que seria exigência da Agência Nacional do Petróleo. Ou seja, o solvente está saindo da refinaria pronto para ser utilizado na adulteração. Agora, segue a questão, ICL, cadê você?
08/10/2024 12:00
A polarização entre o presidente Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é latente em duas grandes capitais. E cientes do poder eleitoral de ambas, eles vão arregaçar as mangas nas ruas e telas com seus apadrinhados. Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) terá maior apoio de Bolsonaro, que também vai aparecer em BH para apoiar a surpresa do pleito, Bruno Engler (PL), que há poucas semanas aparecia em 4º lugar nas pesquisas e agora lidera contra o prefeito Fuad Noman (PSD) – que deve ter o apoio do presidente petista. Lula vai aparecer mais na capital paulista para tentar reverter o quadro de Guilherme Boulos (PSOL), atrás de Nunes. São Paulo e BH são dois dos maiores colégios eleitorais do País e ter o controle das cidades pode fazer a diferença na eleição presidencial de 2026. A despeito de inelegível, Bolsonaro aposta para manter seu “legado” eleitoral.
07/10/2024 09:15
A Caixa Econômica Federal decidiu entrar forte no financiamento do agronegócio há anos, um “pasto” dominado pelo Banco do Brasil, mas não está controlando sua boiada cadastrada. Os grandes clientes do agro – e bota bilhão de reais nisso – estão descontentes com o presidente do banco, Carlos Vieira, por demandas não atendidas. E de carona nessa estrada, a bancada na Câmara cobra a conta.
03/10/2024 10:26
Depois de forçar saída de servidores veteranos em plano de demissão voluntária muito questionado, e demitir tantos outros, os donos agora miram o único seguro patrimonial da turma da Eletrobras, Furnas e Eletronuclear: o bilionário fundo de pensão dos funcionários, o Real Grandeza, com uma fortuna de R$ 20 bilhões em contas, bens e investimentos. O presidente do Conselho de Administração do Real Grandeza, Rodrigo Soria, propôs reforma que transfere quase todo poder da instituição para o comando privado da Eletrobras. Pela proposta de Soria, indicado da Eletrobras, e Ricardo Carneiro Gurgel Nogueira, oito dos 10 integrantes do Comitê de Investimentos deveriam sair da instituição. O colegiado passaria a ter seis membros: Soria, Nogueira, e mais quatro egressos do mercado. Em nota à Coluna, a Eletrobras afirma que “é uma das patrocinadoras dos planos de previdência administrados pela Fundação Real Grandeza. A empresa atua de acordo com as regras estabelecidas no Estatuto da entidade, leis e normas que regulam o setor de previdência complementar”.