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MUNDO
Da redação
13/11/2015 17:22
Atualizado
05/10/2020 08:43

Número de mortos ao ataque terrorista em Paris se apróxima de 130, informa CNN

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Itamarati informa que tem 2 brasileiros entre os feridos; Presidente Francês Francóis Hollande decreta emergencia e fecha as fronteiras do País. Veja cobertura ao vivo da BAND NEWS
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Philippe Wojazer/Reuters

A imprensa francesa noticia vários tiroteios e bombas detonadas em Paris, na França. Os incidentes aconteceram nos 10° e 11° distritos, na região central da capital francesa. Sete ataques. Segundo a CNN, a princípio, pelo menos 60 pessoas morreram a tiros. Por volta das 21h no Nordeste do Brasil, a CNN voltou a informar que o número de mortos já se aproximava de 130 e cerca de 250 feridos.

As especulações sobre um ataque terrorista são de que tudo foi coordenados. É o maior da história do País. O presidente frances, François Hollande, decretou emergência e fechou as fronteiras do País. Entre os feridos, o Itamarati confirma pelo menos dois brasileiros, um arquiteto (sofreu 3 tiros nas costas e está internado em estado grave) e uma estudante (baleado pé e já foi liberada).

Testemunhos ao vivo relataram tiros na área da casa de espetáculos Bataclã, onde estão mais de 200 pessoas reféns de cerca de 8 terroristas. A Policia de París, por ordem do presidente François Hollande, invadiu e teria dois terroristas morreram no confronto, conforme informa a Band News.

Por volta de meia noite na região Nordeste, as redes internacionais informaram que o número de mortos dentro do Bataclã, somandos com os mortos nos outros seis pontos de ataque eram de 158 vítimas fatais e dezenas de baleados.

As cenas relatadas pelos policiais que entraram no local as redes de TV é de terror.

Quanto ao número de mortos e os locais dos ataques, o G1 escreveu: "O jornal “Le Monde” diz que uma fonte judicial especificou onde aconteceram as mortes desta sexta, em um balanço provisório: uma pessoa morreu no Boulevard Voltaire; 19 morreram e 14 ficaram feridas em frente ao bar La Belle Equipe, na Rue de Charonne; 78 ou 79 pessoas morreram no Bataclan (entre elas três ou quatro terroristas); cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas na Rue de la Fontaine au Roi; de 12 a 14 morreram e dez ficaram feridas no bar Carillon, na Rue Allibert; e dois homens morreram nas explosões próximas ao Stade de France, ambos suicidas que provocaram as detonações".

Três explosões foram ouvidas na área do Stade de France, onde acontecia um amistoso de futebol entre França e Alemanha. A polícia isolou a área e retirou o presidente francês, François Hollande, que assistia ao jogo. Hollande se dirigiu ao ministério do Interior para acompanhar a evolução dos ataques.

O presidente da França, François Hollande, acompanhava o jogo no estádio, onde um repórter da Associated Press afirmou que as explosões foram tão altas que se sobrepuseram ao grito dos torcedores.

A presidenta Dilma Roussef, via Twitter, expressa repúpio a barbárie terrorista na França. “Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo francês”.

Estado Islâmico reivindica ataques a Paris

Foto: S. Sakutin

 

O portal “Site”, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, disse que o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques na noite desta sexta-feira (13), em Paris. Até agora, a polícia contabiliza mais de 100 mortos em sete ataques na capital francesa, a maioria na casa de espetáculos Bataclan.

Segundo a diretora do portal, Rita Katz, a revista do Estado Islâmico, a “Dabiq”, escreveu que a França “manda seus ataques aéreos para a Síria diariamente” e que essas ações “matam crianças e idosos”. “Hoje vocês estão bebendo do mesmo cálice”, escreveu a publicação.

Ela ainda informou, por meio de sua conta no Twitter, que há simpatizantes do grupo terrorista “celebrando” a série de ataques. “Fãs do Estado Islâmico celebram os ataques na França com um aviso: ‘isso é só o começo … Aguarde até os istishhadis [suicidas] chegarem com seus carros”, postou a diretora do maior portal de monitoramento das atividades jihadistas. Segundo ela, os simpatizantes afirmam: “Lembrem, lembrem esta data, #Paris. Eles nunca vão esquecer este dia, como os americanos não esquecem do 11 de setembro”.

O presidente Frances François Hollande prometeu resposta implacável ao ataque. 

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