18 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
ESTADO
19/05/2022 12:27
Atualizado
19/05/2022 15:35

CNT vai selecionar propostas para realizar estudos de viabilidade da expansão do Porto de Natal

A garantia de realização do estudo foi obtida pelo senador Jean, junto ao presidente da Confederação Nacional dos Transportes, Vander Costa, durante encontro realizado nesta quarta-feira (18), do qual também participou o Diretor de Relações Institucionais, Valter Luís de Souza. A seleção de propostas para os estudos de viabilidade devem acontecer ainda neste semestre. “O próximo passo é reforçar a importância da obra junto ao Ministério de Infraestrutura e apresentar a oportunidade a investidores”, afirma o Senador.
CNT vai selecionar propostas para realizar estudos de viabilidade da expansão do Porto de Natal. A garantia de realização do estudo foi obtida pelo senador Jean, junto ao presidente da Confederação Nacional dos Transportes, Vander Costa, durante encontro realizado nesta quarta-feira (18), do qual também participou o Diretor de Relações Institucionais, Valter Luís de Souza. A seleção de propostas para os estudos de viabilidade devem acontecer ainda neste semestre. “O próximo passo é reforçar a importância da obra junto ao Ministério de Infraestrutura e apresentar a oportunidade a investidores”, afirma o Senador.
FOTO: CEDIDA

Nesta quarta-feira (18) o Senador Jean Paul Prates (PT-RN) obteve da Confederação Nacional dos Transportes - CNT a garantia de realização de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para o projeto de ampliação da infraestrutura portuária de Natal.

O tema foi tratado em encontro entre o Senador; o presidente da CNT, Vander Costa; e o Diretor de Relações Institucionais, Valter Luís de Souza.

A Confederação vai selecionar propostas para os estudos de viabilidade ainda neste semestre.

“O próximo passo é reforçar a importância da obra junto ao Ministério de Infraestrutura e apresentar a oportunidade a investidores”, afirma o Senador.

Em breve, Jean terá reunião com a direção da Companhia Docas do Rio Grande do Norte – CODERN, administradora do Porto de Natal, para dar continuidade à discussão do assunto.

A proposta de ampliação da estrutura portuária é do Centro de Estratégia em Recursos Naturais e Energia (Cerne) e foi apresentada pela primeira vez em 2015 ao então governador do Estado, Robinson Faria. Em 2020, foi levada ao ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura.

A proposta de construção do Terminal Oceânico do Rio Grande do Norte – Complexo Portuário “Porto Potengi” prevê a construção de um terminal na margem esquerda do Rio Potengi, além de outros investimentos, como um parque ecológico e a preservação do estuário; corredores logísticos ferroviários e rodoviários, com a construção da terceira ponte sobre o rio; e a recuperação do bairro da Ribeira.

“Será um complexo inédito no Nordeste, de águas internas, um porto facilmente conectado ao terminal aéreo por ramal ferroviário”, explica o Senador Jean.

A estimativa inicial de investimentos em todo o complexo era de cerca de R$ 7 bilhões, sendo R$ 3,6 bilhões para construção do Terminal Portuário da Grande Natal; R$ 580 milhões para o corredor logístico, terceira ponte e parque ecológico; e R$ 2,8 bilhões para implantação do ramal ferroviário que abrangerá Natal, Assu, Macau, Mossoró, Jucurutu e Caicí. O complexo pode ser construído em etapas, com expansão em módulos, conforme o crescimento da demanda.

O novo porto teria capacidade de receber navios de porte muito superior aos que utilizam o atual. O calado com 14,6 metros seria ideal para receber cargueiros de granéis destinados aos mercados internacionais.

Os primeiros levantamentos já apontaram que outra preocupação recorrente, a altura da ponte Newton Navarro, não representaria obstáculo, uma vez que seus 55 metros dão passagem a navios de grande porte, que têm altura máxima de 48,5 metros.

O complexo pode abrir novos horizontes ao desenvolvimento potiguar. A expectativa é de que a construção do Terminal Portuário do Potengi possa triplicar o PIB industrial do estado nos primeiros dez anos.

O atual Porto de Natal está confinado em seu acesso por terra, devido à expansão urbana da capital do estado, o que se configura um empecilho logístico à indústria com potencial de exportação e à ampliação das cadeias produtivas.


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