28 MAR 2024 | ATUALIZADO 11:37
ESPORTE
Por Igor Santos - Repórter da Tv Brasil - Rio de Janeiro
11/07/2021 10:31
Atualizado
11/07/2021 11:00

Lionel Messi e companhia derrotaram o Brasil por 1 a 0; Gol de Di María

Para Messi, o triunfo no Maracanã representou o primeiro troféu pelo país, depois de derrotas nas finais das Copas Américas de 2007, 2015 e 2016 e também na decisão da Copa do Mundo de 2014, curiosamente disputada também no estádio carioca; "Necesitaba sacarme la espina de poder conseguir algo con la Selección, estuve cerquita muchísimo años, sabía que en algún momento se iba a torcer, se iba a dar. Soy un agradecido a Dios por darme este momento, en Brasil y a Brasil. Creo que estaba guardando este momento para mí", declarou o craque argentino ao jornal Olé
Para Messi, o triunfo no Maracanã representou o primeiro troféu pelo país, depois de derrotas nas finais das Copas Américas de 2007, 2015 e 2016 e também na decisão da Copa do Mundo de 2014, curiosamente disputada também no estádio carioca;"Necesitaba sacarme la espina de poder conseguir algo con la Selección, estuve cerquita muchísimo años, sabía que en algún momento se iba a torcer, se iba a dar. Soy un agradecido a Dios por darme este momento, en Brasil y a Brasil. Creo que estaba guardando este momento para mí", declarou o craque argentino ao jornal Olé
Divulgação da Copa América

Pela primeira vez desde 1993, a seleção principal da Argentina conquistou um título. E foi em grande estilo. Na final da Copa América, em pleno Maracanã, Messi e companhia derrotaram o Brasil por 1 a 0 e encerraram um jejum que atravessou gerações. O gol de Di Maria possibilitou aos argentinos conquistarem o seu 15º troféu na competição, igualando-se ao Uruguai como maior vencedor na história.

Ao Jornal Olé, Messi declarou: "Necesitaba sacarme la espina de poder conseguir algo con la Selección, estuve cerquita muchísimo años, sabía que en algún momento se iba a torcer, se iba a dar. Soy un agradecido a Dios por darme este momento, en Brasil y a Brasil. Creo que estaba guardando este momento para mí".

O lance crucial da partida aconteceu aos 21 minutos da primeira etapa. De Paul fez longo lançamento pela direita. Renan Lodi aparentemente tinha a situação sob controle, mas errou o tempo para cortar a bola, que ficou limpa para Di Maria. Ele entrou na área e com um toque encobriu o goleiro Ederson.

Pouco inspirado, o Brasil só foi encontrar um melhor futebol e melhores chances na segunda etapa. Richarlison, em jogada pela direita, chegou a marcar, mas foi identificado impedimento do atacante no início da jogada.

Na reta final, Gabriel Barbosa, uma das várias substituições do técnico Tite, pegou uma sobra de levantamento pela esquerda e chutou forte, mas o goleiro Martinez colocou para escanteio.

A Argentina também teve a chance de matar o jogo, mas o craque Lionel Messi, ao receber dentro da área, de cara para o gol, se enrolou tentando driblar o goleiro Ederson. 

O lance desperdiçado acabou não fazendo falta, já que pouco depois a Argentina confirmou o triunfo e um título histórico, muito comemorado pelos atletas em campo e pelos torcedores argentinos que compareceram ao Maracanã (a prefeitura do Rio liberou a presença de 10% de público).

A seleção argentina voltou a comemorar um título com sua equipe profissional (foi campeã olímpica em 2004 e 2008) depois de 28 anos. A última conquista havia sido justamente em uma Copa América, em 1993, quando derrotou o México na decisão da edição sediada pelo Equador.

Para Messi, o triunfo no Maracanã representou o primeiro troféu pelo país, depois de derrotas nas finais das Copas Américas de 2007, 2015 e 2016 e também na decisão da Copa do Mundo de 2014, curiosamente disputada também no estádio carioca..

O Brasil enfrentou dura marcação dos argentinos, que protagonizaram diversos lances ríspidos no primeiro tempo. E acabou sendo o rival quem pulou na frente no Maracanã. Aos 21 minutos, Di María foi lançado, saiu cara a cara com Ederson e tocou por cima para abrir o placar. Todavia, a Seleção Canarinho finalizou cinco vezes à meta de Emiliano Martínez, mas sem conseguir converter em gols na etapa inicial.

Mas a Seleção verde e amarela voltou melhor no segundo tempo. Logo aos sete, Richarlison até balançou as redes, só que a arbitragem assinalou impedimento do atacante. No lance seguinte, Neymar deu lindo passe para Richarlison, o camisa 7 soltou a bomba e só não fez o gol porque o goleiro Martínez salvou a Argentina.

Pressionando e empurrando o rival no campo de defesa, Vinicius Jr. recebeu a bola na ponta, dominou e deu passe para Gabi. Mas o camisa 21 do Brasil finalizou para fora. A Seleção seguiu lutando bravamente até o fim, mas, desta vez, não conseguiu superar a Argentina.

Brasil: Ederson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi (Emerson); Casemiro, Fred (Firmino) e Lucas Paquetá (Gabi); Everton (Vinicius Jr.), Richarlison e Neymar.


O sentimento é de tristeza, diz Tite


Após a derrota por 1 a 0, o técnico Tite reconheceu o mérito dos adversários e fez sua análise da partida no Maracanã.

"O sentimento é de tristeza, mas primeiro de reconhecimento do outro lado. Se não for assim, a gente faz do futebol como o que ganha é bom e o que perde é terra arrasada. Temos que olhar o outro lado. Aqui tem um profissional que tem um pouco de lastro para saber reconhecer o outro lado. Teve o trabalho, a qualidade técnica individual, teve as estratégias, teve o seu tempo, e fez um enfrentamento, com efetividade e conseguiu conquistar. Prefiro reputar e reconhecer o outro lado pelo valor da vitória", disse em entrevista coletiva após o jogo.

Com o resultado na final, a Seleção Brasileira encerrou a Copa América com cinco vitórias, um empate e apenas uma derrota. Ao longo dessas sete partidas, Tite conseguiu dar oportunidades a 23 dos 24 jogadores convocados, o que era um dos principais objetivos da comissão técnica na competição.

Ao avaliar o legado que deixa a Copa América para seu trabalho, Tite destacou a rodagem que deu para alguns jogadores do elenco.

"O que eu posso te dizer a grosso modo é que a utilização de todos os atletas convocados é um fator extremamente importante. E nós colocamos isso desde o início como objetivo. Era vencer, sim, mas também oportunizar esses atletas. Esse foi um dos aspectos importantes", avaliou.

A Seleção Brasileira agora volta suas atenções para a Copa do Mundo da FIFA Catar 2022. Atualmente, o Brasil é líder nas Eliminatórias, com seis vitórias em seis jogos.

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