12 OUT 2024 | ATUALIZADO 10:46
SAÚDE
ANNA PAULA BRITO
16/08/2024 12:01
Atualizado
16/08/2024 12:01

RN é uma das 5 unidades da federação que ainda não apresenta casos de febre do Oropouche em 2024

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Além do estado potiguar, apenas Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal também seguem sem registros da doença. O estado com o maior número de casos é o Amazonas, com 3.228. Ao todo, no ano de 2024 já foram detectados 7.653 casos confirmados da doença. Em 2023 foram apenas 831 casos. Ainda segundo o MS, as pessoas mais atingidas pela doença são adultos, com idades entre 20 e 49 anos.
Imagem 1 -  RN é uma das 5 unidades da federação que ainda não apresenta casos de febre do Oropouche em 2024. Além do estado potiguar, apenas Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal também seguem sem registros da doença. O estado com o maior número de casos é o Amazonas, com 3.228. Ao todo, no ano de 2024 já foram detectados 7.653 casos confirmados da doença. Em 2023 foram apenas 831 casos. Ainda segundo o MS, as pessoas mais atingidas pela doença são adultos, com idades entre 20 e 49 anos.
RN é uma das 5 unidades da federação que ainda não apresenta casos de febre do Oropouche em 2024. Além do estado potiguar, apenas Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal também seguem sem registros da doença. O estado com o maior número de casos é o Amazonas, com 3.228. Ao todo, no ano de 2024 já foram detectados 7.653 casos confirmados da doença. Em 2023 foram apenas 831 casos. Ainda segundo o MS, as pessoas mais atingidas pela doença são adultos, com idades entre 20 e 49 anos.

O Rio Grande do Norte está entre as cinco unidades da federação que ainda não registraram casos confirmados para febre do Oropouche no ano de 2024. Além do estado potiguar, apenas Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal também seguem sem registros da doença.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o estado com o maior número de casos é o Amazonas, com 3.228, seguido por Rondônia (1.710), Bahia (844), Espírito Santo (441) e Acre (270).

Ao todo, no ano de 2024 já foram detectados 7.653 casos confirmados da doença. Em 2023 foram apenas 831 casos. Ainda segundo o MS, as pessoas mais atingidas pela doença são adultos, com idades entre 20 e 49 anos.

Veja dados detalhados no Painel de Monitoramento de Arboviroses.

Em julho o Ministério da Saúde confirmou a ocorrência de dois óbitos provocados pela doença no país. Os casos ainda foram os primeiros registrado na literatura científica mundial para a Febre do Oropouche.

As vítimas foram mulheres do interior do estado da Bahia, com menos de 30 anos, sem comorbidades, mas que tiveram sinais e sintomas semelhantes a um quadro de dengue grave.

Sobre o vírus oropouche

O vírus do Oropouche foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

O Ministério da Saúde orienta que todos os casos suspeitos e/ou com diagnóstico laboratorial de infecção pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as características clínicas e epidemiológicas, bem como identificar as espécies de vetor envolvidas na transmissão.

Estão em andamento três grupos de pesquisa sobre febre do oropouche. Um deles, com foco em informações laboratoriais, tais como a linhagem do vírus e características genômicas. Outro acompanha as manifestações clínicas dos pacientes e o terceiro grupo investiga qual o ciclo da doença nos mosquitos transmissores.

A transmissão da doença é feita principalmente por “mosquito” conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

Principais sintomas da Doença

Os sintomas da doença são parecidos com os da dengue e da chikungunya. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Outros sintomas, como tontura, dor atrás do olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.

Casos mais graves podem incluir o acometimento do sistema nervoso central, por exemplo de meningoencefalite, especialmente em pacientes imunocomprometidos. Ainda há relatos de manifestações hemorrágicas.

Parte dos pacientes (estudos relatam até 60%) pode apresentar recidiva, com manifestação dos mesmos sintomas ou apenas febre, cefaleia e mialgia após uma a duas semanas a partir das manifestações iniciais.

A orientação é similar aos casos de dengue, que a população, ao observar os sintomas, procure por uma unidade de saúde.

Não há tratamento específico disponível. As medidas de prevenção consistem em evitar áreas com a presença de maruins ou minimizar a exposição às picadas dos vetores, seja por meio de recursos de proteção individual (uso de roupas compridas e de sapatos fechados) ou coletiva (limpeza de terrenos e de locais de criação de animais, recolhimento de folhas e frutos que caem no solo, uso de telas de malha fina em portas e janelas).


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