Os ventos, que chegaram a 325km/h durante o avanço do furacão pelo Oceano Pacífico, diminuíram para 120km/h ao chegar a terra firme. Mas o governo mexicano teme agora o risco de inundações e deslizamentos de terra causados pelas fortes chuvas.
"Os danos até agora foram bem menores que os compatíveis com um furação dessa magnitude", disse o presidente mexicano, Enrique Pena Nieto, em um pronunciamento de TV.
Ainda assim, de acordo com o Fundo Nacional de Desastres do México, a agência responsável pelo atendimento à vítima de catástrofes, pelo menos 400 mil pessoas estão em áreas vulneráveis.
Na sexta-feira, em uma transformação classificada de "histórica", Patricia passou, em algumas horas, de tempestade tropical a um monstruoso furacão de categoria 5, cuja intensidade foi comparada a uma "detonação nuclear".
"É uma proeza extraordinária. Na era dos satélites, só o (furacão) Linda, em 1997, se intensificou neste ritmo", disse o NHC.