22 DEZ 2025 | ATUALIZADO 15:52
MOSSORÓ
11/03/2021 10:40
Atualizado
11/03/2021 10:54

Secretaria de Saúde intensifica ações de prevenção às arboviroses, em Mossoró

Por meio da vigilância epidemiológica, o município tem intensificado ações contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Durante o período mais chuvoso do ano, entre os meses de março, abril e maio, é comum o aumento do número de casos das três doenças.
FOTO: WILSON MORENO

Com a chegada do período mais chuvoso do ano no sertão potiguar, os profissionais de saúde de Mossoró demonstram preocupação com as arboviroses.

São doenças como Dengue, Zika e Chikungunya, que costumam sofrer um grande aumento no número de casos durante os meses mais chuvosos, como março, abril e maio.

Para evitar que estas doenças ganhem força em um momento já considerado crítico devido à pandemia da Covid-19, que sobrecarregou os leitos hospitalares da cidade, a Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado as ações contra o mosquito transmissor dessas doenças: o Aedes Aegypti.

NÚMEROS

Em 2020, foram notificados em Mossoró pela Vigilância Epidemiológica Municipal, 2.997 casos de Dengue, enquanto as confirmações ficaram em 1.202 casos da doença.

No mesmo ano, também chamam a atenção os registros de Zika, com 1.057 notificações e 196 casos confirmados, bem como, de Chycungunya, cujos números são: 3.982 casos notificados e 2.262 confirmados.

Neste ano de 2021, de janeiro até agora, a Vigilância Epidemiológica já notificou 79 casos de Dengue, mas nenhuma confirmação. Os casos de Zika também não possuem confirmação, apenas 2 notificações. Quanto à Chikungunya foram notificados 14 casos que aguardam confirmação.

“Os números por enquanto ainda dão uma certa tranquilidade, mas, sabemos que o período das chuvas está aí para aumentar o risco de propagação da Dengue e das demais arboviroses. Temos um plano de contingência que é contínuo e tem ações programadas para o ano todo”, disse a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Municipal, Ana Patrícia Targino.

POPULAÇÃO PODE AJUDAR A COMBATER

Segundo Ana Patrícia Targino, a população de Mossoró pode e deve ajudar o trabalho dos agentes de endemias.

Ela orienta que os moradores mantenham os seus quintais limpos, livres de artefatos que podem propiciar o acúmulo de água parada. O mosquito Aedes Aegypti necessita de água parada para manter os criadouros.

“Pedimos que as pessoas contribuam com o nosso trabalho eliminando os possíveis focos de criação e proliferação do mosquito. Se todos fizerem a sua parte, as nossas ações que também são educativas e fiscalizatórias serão mais eficazes no combate às arboviroses”, disse a coordenadora.


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