10 DEZ 2024 | ATUALIZADO 09:37
POLÍCIA
Cezar Alves, com informações de Sidney Silva
05/11/2024 14:31
Atualizado
05/11/2024 17:29

Sargento acusado de matar Zaira deve ser levado a Júri em dezembro

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Zaira, à época com 22 anos, estudava na UFERSA, em Mossoró. No período do carnaval, estava na casa da família em Caicó. O principal acusado, Pedro Inácio Araújo de Maria, tinha um relacionamento amoroso com ela. Segundo a denúncia, o sargento PM estuprou e matou Zaira Dantas Silveira Cruz, a época com 22 anos, durante o carnaval de 2019, em Caicó. MPRN e defesa confirmam que o processo está pronto para Tribunal do Júri Popular, em Natal.
Imagem 1 -  Sargento acusado de matar Zaira deve ser levado a Júri em dezembro. Zaira, à época com 22 anos, estudava na UFERSA, em Mossoró. No período do carnaval, estava na casa da família em Caicó. O principal acusado, Pedro Inácio Araújo de Maria, tinha um relacionamento amoroso com ela. Segundo a denúncia, o sargento PM estuprou e matou Zaira Dantas Silveira Cruz, a época com 22 anos, durante o carnaval de 2019, em Caicó. MPRN e defesa confirmam que o processo está pronto para Tribunal do Júri Popular, em Natal.
Sargento acusado de matar Zaira deve ser levado a Júri em dezembro. Zaira, à época com 22 anos, estudava na UFERSA, em Mossoró. No período do carnaval, estava na casa da família em Caicó. O principal acusado, Pedro Inácio Araújo de Maria, tinha um relacionamento amoroso com ela. Segundo a denúncia, o sargento PM estuprou e matou Zaira Dantas Silveira Cruz, a época com 22 anos, durante o carnaval de 2019, em Caicó. MPRN e defesa confirmam que o processo está pronto para Tribunal do Júri Popular, em Natal.

A Justiça do Rio Grande do Norte deve levar ao banco dos réus, no início de dezembro, o sargento PM Pedro Inácio Araújo de Maria, de Currais Novos-RN, pelo estupro e assassinato da universitária Zaira Dantas Silveira Cruz, ocorrido durante o carnaval de 2019, em Caicó-RN.

Zaira, à época com 22 anos, estudava engenharia na Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), em Mossoró. No período do carnaval, estava na casa da família em Caicó. O principal acusado, Pedro Inácio Araújo de Maria, tinha um relacionamento amoroso com ela. Havia sido visto com ela.

Inicialmente, o caso foi investigado pela Polícia Civil de Caicó e tramitou nesta Comarca, mas os advogados pediram desaforamento para a Comarca de Natal e o pedido foi aceito. Pedro Inácio, que teve a prisão preventiva decretada, está recolhido no Batalhão de Polícia Militar, também em Natal.

O sargento Pedro Inácio, que está preso em Natal, nega o crime, apesar das evidências serem contundentes. Segundo o Ministério Público, não existem dúvidas quanto a autoria do crime, diante das circunstâncias. Falam que as provas periciais são fortes e que o caso está pronto para o Tribunal do Júri Popular.

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Tentando pela liberdade


Os advogados de defesa do réu, por diversas vezes, já tentaram convencer o Poder Judiciário a soltá-lo. Também contrataram perícia privada e tentaram exumar o corpo da vítima. O MP tem sido contra deixar o sargento responder em liberdade e também exumar o corpo. Consideram isto absurdo!

O advogado Anesiano Ramos, que defende os interesses do réu Pedro Inácio, também confirma que o processo está pronto para julgamento e que isto deve ocorrer na primeira quinzena de dezembro, no Fórum Municipal Miguel Seabra Fagundes, em Natal.

“Pelo último contato que tivemos na semana passada, é importante ressaltar que o julgamento vai acontecer em Natal, a previsão é que ele ocorra na segunda semana de dezembro, próximo mês”, disse Anesiano Ramos.

“O juiz nos comunicou que estava ultimando alguns detalhes, isso porque é um júri que demanda vários dias de realização. Com isso, é necessário organizar tudo de forma adequada para evitar adiamentos e prejuízos ao poder judiciário e a todos os interessados”, acrescentou o advogado ao blog de Sidney Silva, de Caicó.

Já o Ministério Público Estadual, representado pelo promotor de Justiça Geraldo Rufino de Araújo Junior, que atuou no processo durante a instrução em Caicó, falou ao blog de Sidney Silva:

“Aqui em Caicó, em Natal, em Brasília, ou em qualquer outro lugar, ele (o réu) seria condenado. O processo tem provas técnicas muito robustas. O Itep fez uma perícia cuidadosa. Essa perícia está filmada. A prova pericial do que aconteceu, é muito forte. Zaira foi violentada, foi estuprada, foi assassinada. Não se tem dúvida disso. Quando foi ouvido, ele (Pedro Inácio) disse que esqueceu”, afirmou o promotor de Justiça.

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