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MUNDO
COM INFORMAÇÕES DO G1
05/05/2023 11:32
Atualizado
05/05/2023 11:33

OMS declara fim da emergência sanitária de importância internacional pela Covid-19

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Apesar de não declarar o início ou o fim das pandemias, a Organização Mundial da Saúde afirmou, nesta sexta-feira (5), que a Covid-19 não representa mais uma emergência de saúde global. A taxa de mortalidade pela doença diminuiu de um pico de mais de 100.000 pessoas por semana em janeiro de 2021 para pouco mais de 3.500 na semana até 24 de abril, segundo dados da OMS. Apesar disto, a população deve continuar atenta à doença, visto que, como explicou a líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove, em vídeo divulgado no início deste ano, “esse vírus está aqui conosco e veio para ficar".
Imagem 1 -  OMS declara fim da emergência sanitária de importância internacional pela Covid-19. Apesar de não declarar o início ou o fim das pandemias, a Organização Mundial da Saúde afirmou, nesta sexta-feira (5), que a Covid-19 não representa mais uma emergência de saúde global. A taxa de mortalidade pela doença diminuiu de um pico de mais de 100.000 pessoas por semana em janeiro de 2021 para pouco mais de 3.500 na semana até 24 de abril, segundo dados da OMS. Apesar disto, a população deve continuar atenta à doença, visto que, como explicou a líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove, em vídeo divulgado no início deste ano, “esse vírus está aqui conosco e veio para ficar".
OMS declara fim da emergência sanitária de importância internacional pela Covid-19. Apesar de não declarar o início ou o fim das pandemias, a Organização Mundial da Saúde afirmou, nesta sexta-feira (5), que a Covid-19 não representa mais uma emergência de saúde global. A taxa de mortalidade pela doença diminuiu de um pico de mais de 100.000 pessoas por semana em janeiro de 2021 para pouco mais de 3.500 na semana até 24 de abril, segundo dados da OMS. Apesar disto, a população deve continuar atenta à doença, visto que, como explicou a líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove, em vídeo divulgado no início deste ano, “esse vírus está aqui conosco e veio para ficar".
FOTO: REPRODUÇÃO

Depois de mais de 3 anos de emergência internacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (5) que a Covid não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o mais alto título de alerta da organização, declarado para o surto do novo coronavírus no final de janeiro de 2020.

Pelas estimativas da organização, desde então, a doença matou mais de 7 milhões de pessoas em todo o mundo, um número que pode ser ainda mais alto.

A decisão não altera o título de pandemia de Covid, que só foi declarado meses mais tarde, em março do mesmo ano.

Isso porque a ESPII é um termo técnico que passa por diversos critérios até ser decretado. A designação é bastante importante para a coordenação de esforços de saúde pública internacionais.

Já o termo pandemia é diferente e faz referência a disseminação mundial de uma nova doença, quando vários continentes têm uma transmissão sustentada do surto.

No começo deste ano a OMS divulgou um vídeo explicando inclusive a diferença entre a ESPII e a pandemia. Nele, a líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove, ressaltava que mesmo que a organização decretasse o fim da emergência este ano, o mundo ainda poderia ter que lidar por um bom tempo com a pandemia de Covid.

"Isso porque esse vírus está aqui conosco e veio para ficar", disse Kerkhove à época.

"É muito difícil definir quando você chega num status em que um novo vírus se torna uma pandemia. Já a ideia de declarar uma ESPII é para coordenar uma ação imediata antes que esse evento se torne ainda maior e vire uma pandemia", acrescentou.

Especialistas da OMS se reuniram ontem para discutir o rebaixamento do mais alto nível de alerta da organização.

"O Comitê de Emergência se reuniu pela 15ª vez e me recomendou que eu declarasse o fim da emergência de saúde pública de importância internacional. Aceitei esse conselho. É, portanto, com grande esperança que declaro o fim da Covid-19 como uma emergência de saúde global", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

"No entanto, isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça à saúde global. Na semana passada, a Covid ceifou uma vida a cada três minutos – e essas são apenas as mortes que conhecemos", acrescentou.

A decisão acontece depois que vários países, como os Estados Unidos, começaram a suspender seus estados de emergência locais. O Brasil fez o mesmo em abril do ano passado, na contramão do que dizia a OMS na época.

Agora, com a vertiginosa queda nos números de casos e mortes pela doença, aliada a ampla vacinação da população, a situação já é outra, o que motivou a decisão da OMS.

Nesta sexta, o diretor da OMS disse inclusive que a pandemia está em tendência de queda há mais de um ano, reconhecendo que a maioria dos países já voltou à vida normal antes da Covid.

Mais de três anos depois da declaração da emergência, o vírus causou cerca de 764 milhões de casos em todo o mundo e cerca de 5 bilhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina, de acordo com as mais recentes estimativas globais.

“A Covid mudou o nosso mundo e nos mudou”, acrescento Tedros, alertando que o risco de novas variantes ainda persiste pelo mundo.


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