18 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:21
ESTADO
COM INFORMAÇÕES DO G1
24/02/2021 16:11
Atualizado
24/02/2021 16:11

Centro de Pesquisas vai realizar teste de vacinas em crianças e adolescentes

Os testes serão realizados em Natal. O CPClin, responsável pelo estudo, que também realizou os testes da vacina de Oxford em adultos, já está recebendo o cadastro de voluntários. Dessa vez o teste dos imunizantes será realizado em crianças e adolescentes com idades entre 6 e 17 anos, com autorização dos pais.
FOTO: KLEBER TEIXEIRA

O Centro de Pesquisas Clínicas de Natal (CPClin), que realiza estudos com as vacinas contra Covid-19 na capital, abriu cadastro de voluntários para uma nova fase de pesquisas.

Dessa vez o teste dos imunizantes será realizado em crianças e adolescentes com idades entre 6 e 17 anos.

O centro é dirigido pelos médicos Kleber Luz e Eveline Pipolo, que são professores do Departamento de Infectologia da UFRN, e já realizou testes da vacina de Oxford em cerca de 1.500 adultos voluntários, em Natal, em uma fase que começou em setembro de 2020.

De acordo com os pesquisadores, as novas fases de testes, dessa vez com menores, deve ocorrer nos meses de abril e maio.

O pai e a mãe dos interessados precisarão assinar um termo de consentimento para aplicação da vacina no filho. O cadastro é feito online.

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Ao G1, Eveline Pipolo informou que o centro já fechou parceria para realização de testes da vacina desenvolvida pela Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.

Porém, o centro ainda está em negociações para realizar testes da vacina da Pfizer e também tem a perspectiva de realizar estudos para a vacina de Oxford, com a qual realizou o teste em adultos.

"Já temos mais de 500 cadastrados, mas ainda não sabemos quantos vão participar, porque esse número é determinado pelo patrocinador da pesquisa", explicou a médica.

COMO FUNCIONA

Metade dos voluntários vai receber uma das vacinas contra a Covid-19, e a outra metade receberá a meningocócica ACWY, chamada vacina de controle, um imunizante contra a meningite, que será usada como placebo (sem eficácia para Covid-19).

Um sistema define randomicamente quem receberá qual vacina ou placebo. Cada participante recebe duas doses e é acompanhado pela equipe do estudo com frequência, ao longo de um ano.

Ao término da aplicação das doses, será revelado se a pessoa tomou a vacina ou o placebo. Quem tomou o placebo receberá, então, a vacina.


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