20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
SAÚDE
24/06/2019 10:05
Atualizado
24/06/2019 15:32

Especialista alerta: automedicação pode trazer graves danos à saúde

De acordo com o Dr. Ilitch Danniel, clínico geral e especialista em psiquiatria, a automedicação pode causar intoxicação, reações alérgicas e dependência química.
Especialista alerta: automedicação pode trazer graves danos à saúde. Quase metade dos brasileiros se automedica, pelo menos, uma vez por mês e 25% o faz todo dia ou, pelo menos, uma vez por semana.
FOTO: REPRODUÇÃO

Para boa parte das pessoas que sofrem com dores de cabeça a caixinha de remédio é a solução mais rápida de tratamento diariamente.

O clínico geral do Hapvida Saúde, especialista em psiquiatria, Dr Ilitch Danniel, alerta: “Automedicação é sempre um problema sério. Um medicamento com uso equivocado pode agravar muito um determinado quadro”.

Na avaliação do médico, a automedicação, muitas vezes vista como uma solução imediata para alguns sintomas pode trazer consequências futuramente mais graves, como reações alérgicas e dependência.

“É importante, a população procurar o médico. Ingerir medicamento por conta própria ou direcionada por algum amigo e/ou vizinho pode causar intoxicação e reações alérgicas”, explica.

Ele esclarece, porém, que as faixas pediátrica e geriátrica são as de maiores riscos na hora de se automedicar. “O especialista vai realizar sob o quadro clínico a prescrição do medicamento que atende aquele sintoma. Então, é essencial procurá-lo de imediato’’.

Com quase metade dos brasileiros se automedicando pelo menos uma vez por mês e 25% o faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana, é necessário ter cuidados com os riscos.

Os dados de uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) evidencia que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros.

Quando surge aquele simples incômodo na cabeça durante o dia, o médico enfatiza: “Aquela simples dor de cabeça não é, às vezes, aquela simples cefaleia que estamos todos acostumados a lidar. Então, para alívio é imprescindível que tenha o acompanhamento médico''.


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