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Retratos do Oeste
26/02/2015 21:07
Atualizado
13/12/2018 00:30

Mossoroense ameaça parar o Brasil usando o WhatsApp e Facebook

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Movimento dos caminhões já parou o tráfego em mais de cem pontos de rodovias federais e estaduais da região Sul e Centro Oeste do Brasil, deixando o governo numa situação complicada
Imagem 1 -  Mossoroense ameaça parar o Brasil usando o WhatsApp e Facebook

O empresário mossoroense Ivar Luiz Schmidt é o líder do Comando Nacional dos Transportes que parou as rodovias brasileiras em pelo menos 100 pontos distintos, especialmente na região Sul e Sudeste do País.

Os grandes veículos de comunicação estão dando destaque a liderança do mossoroense exercida através das redes sociais (WhatsApp e Facebook).

Graduado na Universidade Federal Rural do Semiárido, Ivar é dono da empresa Roda Brasil Transportes.

A explicação para o mossoroense se tornar líder dos camioneiros é simples. Mossoró é o destino final para a grande maioria dos caminhões que vem do sul do País deixar mercadoria no Nordeste.

Para não voltar batendo, carregam de sal em Mossoró.

A média diária de caminhões entrando e saindo de Mossoró é 700, tendo pico de 800. Em Mossoró, são mais de uma dezena de postos que ficam lotados de caminhões de quase todos os estados brasileiros aguardando a vez de carregar de sal e viajar.

Com a greve, o número de caminhões em Mossoró reduziu. Pior, em diversas regiões do País já tem reclamações de desabastecimento. Em Mossoró, ainda não. Porém é motivo de preocupação dos donos de supermercados e depósitos.

Em vídeo divulgado no Facebook e multiplicado aos milhares também no WhatsApp (Veja acima), Ivar Luiz Shmidt informa que recebeu apoio dos motoristas Márcio José Correia e Celso Dalbosco na espera por atenção do Governo Federal em Brasília.

Os motoristas de caminhão reclamam principalmente a alta dos preços do diesel, mas também reclamam dos pedágios e estradas ruins.  Diz que as mobilizações veem recebendo apoio da população nos estados da região sul, onde o movimento é mais forte.

A transnordestina

Se o Brasil tivesse investido mais nas ferrovias, como a Transnordestina, que corta o nordeste, interligando com os principais portos, como Pecem no Ceará, e Suape no Estado do Pernambuco.

Se estas rodovias fossem usadas como devem, especialmente no transporte de cargas, o Brasil não dependia tanto dos caminhões que agora estão prestes a parar o Brasil.


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