O Tribunal do Júri Popular se reúne nesta quarta-feira, dia 7, para julgar um caso atípico, onde uma comerciante matou o namorado com um tiro e depois deixou transparecer que foi suicídio. Só que o exame pericial apontou que foi homicídio. A comerciante Fabrícia Kallyne de Oliveira Medeiros, de 37 anos, foi denunciada, pronunciada e nesta quarta-feira, 7, senta no banco dos réus.
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Na época do crime (4 de maio de 2018), Fabrícia tinha 30 anos e o namorado Leonardo da Silva Nascimento, 20 anos. Moravam na Rua Joaquim Nabuco, bairro Alto da Conceição, zona sul de Mossoró, local da ocorrência. Fabrícia teria matado o namorado por ciúmes. Ela não aceitava a ideia de que o namorado 10 anos mais novo estivesse interessado em outra.
Este fato, para o Ministério Público Estadual, configura a futilidade no homicídio, e fez constar na denúncia que a ré responder, perante a sociedade, por homicídio qualificado. A denúncia tramitou na Justiça, com o juiz Vagnos Kelly, da Primeira Vara Criminal, pronunciando o caso para ir ao Tribunal do Júri Popular, agendado para esta quarta-feira, 7.
Para atuar em defesa da sociedade, o Ministério Público Estadual escalou o promotor de Justiça Italo Moreira Martins e na defesa da ré Fabrícia Kallyne, foram contratados os advogados, Jerônimo Azevedo Bolão Neto e João Batista. O promotor de justiça vai contar com assistência do advogado Diego Tobias.
O juiz Vagnos Kelly vai presidir os trabalhos, previstos para começar às 9 horas, com o sorteio do Conselho de Sentença.