28 MAR 2024 | ATUALIZADO 09:07
ESTADO
10/10/2019 08:36
Atualizado
10/10/2019 08:36

Despesca em viveiros de camarão faz surgir insetos em comunidades de Tibau

O viveiro que estão causando o problema estão localizados em propriedades particulares. A prefeitura iniciou a aplicação de inseticidas nas comunidades afetadas, com o objetivo de combater os mosquitos que vêm incomodando os moradores.
FOTO: DIVULGAÇÃO

Por meio da equipe da Vigilância Sanitária, a Prefeitura Municipal de Tibau iniciou a aplicação de inseticida na comunidade de Lagoa de Salsa.

O objetivo é combater uma espécie de mosquito que vem surgindo na comunidade, principalmente após a despesca de um viveiro de camarão localizado em propriedade particular, nas proximidades de Lagoa de Salsa.

De acordo com Lázaro Araújo, técnico da FUNASA, que é responsável e supervisor do Programa de Combate às Arboviroses, esse mesmo problema vem sendo enfrentado pelos moradores da comunidade de Gangorra, onde também existe um viveiro de camarão e no período da despesca aumenta o número dos insetos.

Ele ressalta que esse problema vem se repetindo com frequência “sendo que aumenta consideravelmente a presença desses mosquitos quando ocorre a despescas nesses viveiros de camarão. Isso já foi constatado”, observa Lázaro Araújo.

Ele alerta no sentido de que não pode colocar inseticida nas proximidades dos viveiros, “cabendo ao proprietário tomar as medidas cabíveis para evitar a proliferação dos mosquitos que estão incomodando os moradores”, aponta o técnico da Funasa.

Ainda conforme Lázaro Araújo, a população tem solicitado a aplicação de inseticida com maior frequência, porém, ele ressalta que não é possível, uma vez que se deve obedecer o prazo entre uma aplicação e outra.

O serviço é de contenção, cujo resultado tem sido positivo, no entanto, o maior problema, conforme relatado acima, tem sido devido a despesca.

“A sugestão é procurar o proprietário do viveiro de camarão e pedir que solucione o problema, tendo em vista que estar causando problemas aos moradores”, comentou Lázaro Araújo.

De acordo com a Secretária Municipal de Saúde, Márcia Alves, o trabalho vem sendo realizado com bomba costal e não por meio de veículos que realizam esse serviço, “porque o carro fumacê, como é mais conhecido, só é utilizado em caso de epidemia ou surto, sendo o volume de inseticida aplicado bem mais elevado. E não é este o caso, pois é uma ação preventiva”, ressaltou.

 REPELENTES

Devido a essa infestação de mosquitos, a população tem reclamado diariamente, o que tem levado a Secretaria Municipal de Saúde a distribuir repelentes, para que sejam utilizados, principalmente, nas crianças.


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