20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
POLÍTICA
CEZAR ALVES, DA REDAÇÃO
27/03/2019 20:01
Atualizado
22/04/2019 15:31

[OPINIÃO] Allyson vira alvo da máquina de destruir reputações de Rosalba

Entenda como o deputado Allyson Bezerra se comportou na votação do décimo terceiro retroativo para os deputados e como funciona a máquina de destruir reputações em Mossoró
Projeto que autorizou o décimo terceiro retroativo aos deputados foi aprovado pelo colegiado de lideres no dia 21, quando Allyson Bezerra estava em Brasília, e colocado em votação simbólica no plenário no dia 26
FOTO: JOAO GILBERTO

O deputado Allyson Bezerra está pagando uma conta muito acima do que é devido pela aprovação do projeto que autoriza a Assembleia Legislativo do Rio Grande do Norte a pagar o décimo terceiro e férias dos deputados retroativos a 2015, num período que falta recursos nos cofres públicos para pagar a folha dos servidores do Estado.

O que ocorreu? O projeto em questão foi aprovado pelo Colegiado de Líderes às 9h do dia 21. Nesta ocasião, os líderes dispensaram que este projeto passasse nas comissões e também dispensaram leitura em plenário seguido de debates entre os legisladores.

É isto que fazem com os projetos de menor monta para agilizar as votações.

O deputado Allyson Bezerra, neste dia 21 de fevereiro, estava em Brasília, participando de audiências com deputados e senadores.

No dia 26, quando Allyson já estava no RN, o presidente da Assembleia Ezequiel Ferreira colocou o projeto, já aprovado no Colegiado de Líderes, em votação simbólica no plenário, autorizando o pagamento do décimo terceiro aos deputados em valores retroativos a 2015.

Nestas situações, geralmente os deputados votam sim sem questionar o conteúdo dos projetos, até em respeito aos colegas do Colegiado de Líderes e também para que realmente os projetos na Assembleia Legislativa sejam agilizados. E foi assim que ocorreu.

Tanto é verdade que os deputados que não são líderes não sabiam. O deputado Sandro Pimentel protestou que não iria votar num projeto sem leitura e sem debate.

Outra prova é que após o dia 26, o deputado Bernardo Amorim disse que votou sim sem conhecer o conteúdo. Repetiu isto em entrevistas em Mossoró-RN.

Logo após a votação simbólica no plenário da Casa Legislativa, Allyson se posicionou de forma oficial sobre o caso e anunciou que doará os valores que receberá para entidades que desenvolvem projetos sociais no Rio Grande do Norte. Uma forma que ele encontrou de transformar um benefício pessoal em benefício a sociedade.

Mesmo assim está sendo massacrado nas redes sociais pela mídia alinhada ao Poder Executivo em Mossoró, inclusive com informações distorcidas. É o preço que se paga por aparecer com possibilidades claras de sair candidato a prefeito em 2020.

“Máquina” de destruir reputações

Allyson Bezerra está sendo vítima do mesmo grupo político organizado que destruiu a imagem do prefeito Francisco José Junior para permitir que Rosalba Ciarlini, mesmo tendo realizado uma gestão desastrosa como governadora, voltasse ao comando da Prefeitura de Mossoró.

Se no período de 2015 a 2016, esta “máquina de destruir reputações" atacou para permitir o retorno de Rosalba Ciarlini ao poder, agora atacam para permitir a permanência dela no poder, apesar do evidente e claro governo prejudicial aos servidores e a população em geral.

A “máquina” de destruir reputações é composta por um batalhão nas redes sociais, rádios e até vereadores, que atuam em cadeia, de forma organizada, para atacar a honra de qualquer pessoa que ouse cobrar direitos sociais ao Poder Executivo em Mossoró.

São alvos da “máquina” de destruir reputações os veículos de comunicação, jornalistas independentes, vereadores da bancada de oposição e líderes sindicais, como Marleide Cunha, do Sindiserpum.

Se quiser chegar a 2020 com chances de disputar a Prefeitura de Mossoró ou até mesmo para renovar o mandato em 2022, o deputado Allyson Bezerra precisa aprender a lidar com esta “máquina” a serviço do casal Carlos Augusto e Rosalba, que ocupam o Palácio da Resistência.


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