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SAÚDE
Josemário Alves
01/07/2015 10:00
Atualizado
12/12/2018 23:27

Professores rejeitam proposta e mantém greve na Ufersa

Segundo o professor Luís Cabral, do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas, ?aceitar essa proposta do governo é um suicídio completo?.
Josemário Alves

Os professores da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), em greve há 34 dias, rejeitaram proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e mantiveram paralisação geral nos quatro campi da instituição.

A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira (01), em assembleia no campus Central, em Mossoró.

Segundo o professor Luís Cabral, do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas, “aceitar essa proposta do governo é um suicídio completo”.

Os docentes reivindicam o reajuste salarial de 27,3%, defesa da universidade pública contra os cortes e reestruturação de carreira.

Em reunião com o Comando Nacional de Greve no último dia 25 de junho, o MPOG apresentou proposta de 21,3%, escalonado no período de quatro anos. De acordo com o MPOG, no primeiro ano, o reajuste seria de 5,5% – nos demais seria, em ordem, de 5%, 4,75% e 4,5%.

“Temos o ponto da carreira docente como o centro da nossa reivindicação. O que o governo está propondo é ‘gente, vamos esquecer 2015 pra trás e vamos pensar em 2016 pra frente’. Isso não dá!”, explanou o professor Joaquim Pinheiro, presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (ADUFERSA).

Em vídeo ao MOSSORÓ HOJE, o professor Thiago Arruda, diretor da ADUFERSA, explica que a proposta do governo não resolve o problema por que está abaixo da inflação, acarretando perdas maiores nos próximos anos.

Thiago alerta que o reajuste salarial não é a única reivindicação dos professores. A categoria também luta contra os cortes, que já superam os R$ 12 milhões na Ufersa.

“Se não tivéssemos em greve, a Ufersa podia estar paralisando agora”, destacou.

A ADUFERSA encaminhará a decisão da assembleia para o Comando Nacional de Greve. Até o momento, não há previsão para o fim da paralisação.

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