05 DEZ 2025 | ATUALIZADO 23:37
POLÍCIA
24/11/2025 08:29
Atualizado
24/11/2025 08:30

Acusados de matar a mando de facção sentam no banco dos réus em Mossoró-RN

Réus Suianderson e João Victor saíram do Bairro Dom Jaime Câmara, orientados pela facção do bairro a matar uma pessoa (não importava quem) na Rua João Damásio, no bairro Belo Horizonte, que é controlado por uma facção rival. A vítima José Carlos, que é assistente de padeiro, estava na calçada de casa e terminou sendo o alvo da dupla, que mesmo um deles usando tornozeleira eletrônica, cometeu o crime e foi preso. O júri começa às 9 horas, no Fórum Municipal Desembarcador Silveira Martins.
Réus Suianderson e João Victor saíram do Bairro Dom Jaime Câmara, orientados pela facção do bairro a matar uma pessoa (não importava quem) na Rua João Damásio, no bairro Belo Horizonte, que é controlado por uma facção rival. A vítima José Carlos, que é assistente de padeiro, estava na calçada de casa e terminou sendo o alvo da dupla, que mesmo um deles usando tornozeleira eletrônica, cometeu o crime e foi preso. O júri começa às 9 horas, no Fórum Municipal Desembarcador Silveira Martins.
reprodução

O Tribunal do Júri Popular se reúne nesta segunda-feira, 24, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, de Mossoró-RN, para julgar os réus, João Victor da Rocha Nogueira, de 22 anos, e Suianderson da Costa Sousa, de 24 anos, pelo assassinato do auxiliar de padeiro José Carlos Inácio de Lima Filho, de 18 anos.

Sob os cuidados do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, da 1ª Vara Criminal de Mossoró, os trabalhos estão previstos de começarem às 9 horas, com o sorteio dos sete membros do Conselho de Sentença. Logo em seguida, terá início a oitiva dos dois réus, que residem no bairro Dom Jaime Câmara, ao leste do Centro da cidade.

O sorteio dos jurados e os interrogatórios dos réus em plenário do TJP é realizado pelo juiz Vagnos Kelly, com a presença do Ministério Público Estado e dos advogados de defesa ou representantes da Defensoria Pública do Rio Grande do Norte.

Para o júri desta segunda-feira, 24, o promotor de Justiça Italo Moreira Martins foi escalado. Já para a defesa dos dois réus, estão inscritos o advogado Tabajara Caldas Leonardo Nogueira Filho e o defensor público Serjano Marcos Torquato do Valle.

Após a oitiva dos réus em plenário, terá início a acusação, no caso pelo promotor de Justiça Italo Moreira Martins. Em seguida, será a vez da defesa atuar em defesa dos réus. Concluído os trabalhos, os jurados votam em sala secreta se condenam ou não.

O caso

O Ministério Público do Rio Grande do Norte, com base na investigação da polícia Civil, relatou que o no dia 31 de outubro de 2024, por volta das 19 horas, Suianderson e João Victor, por motivo torpe e medicante recurso que divulgou a defesa da vítima, matou o assistente de padeiro José Carlos, na rua João Damásio, no bairro Belo Horizonte, em Mossoró-RN.

Ainda conforme o MPRN, José Carlos, que não tem envolvimento com crimes, estava sentado na calçada de casa quando os dois suspeitos chegaram e o mataram com tiros à queima-roupa. Em seguida, a dupla fugiu em disparada numa motocicleta, aparentamente sem deixar qualquer pista.

Ocorre que Suianderson já era preso de justiça monitorado por tornozeleira eletrônica, que apontou a sua localização exata momentos antes, durante e após José Carlos ser friamente assassinado sem qualquer razão na Rua João Damásio, no bairro Belo Horizonte, ao sul do Centro de Mossoró.

Com a localização exata de Suianderson, a polícia chegou ao comparsa João Victor. Com os dois, a Polícia Civil começou a tomar depoimento de testemunhas e a reunir provas técnicas, que não só esclareceu o caso com riqueza de detalhes, mas tornou cristalino o que teria conduzido os dois a matar o assistente de padeiro de forma aleatória na Rua João Damásio, no bairro Belo Horizonte, em Mossoró-RN.

Motivação absurda

Por mais absurdo que seja, após interrogar várias testemunhas, entre as quais a namorada de Suianderson, a Polícia Civil descobriu que José Carlos foi alvo aleatório. Qualquer que estivesse fora de casa na Rua João Damásio, no bairro Belo Horizonte, controlado por uma facção, poderia ter sido morto pelo dupla do bairro Dom Jaime Câmara, controlado por outra facção. 


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