A juíza Ruth Araújo Viana, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva dos três homens detidos neste domingo (16) pelo homicídio ocorrido na Abolição I, região da Baixinha, em Mossoró-RN.
A decisão foi proferida após audiência de custódia realizada no início da tarde desta segunda-feira (17).
O suspeitos: Lucas Thawan Gomes da Silva, de 19 anos; Carlos Eduardo Felipe, de 33 anos e Anderson Marcos de Andrade Targino, de 28 anos foram presos por matar Pedro Allyson Lins de Sousa, de 24 anos, e deixaram o garçom José Márcio da Silva Filho ferido.
Durante a audiência, os três acusados ficaram calados por orientação da defesa. O mesmo comportamento, aconteceu na esfera Policial. No caso, só devem falar quando o processo chegar em sua fase de instrução e julgamento.
Os policiais militares (ROCAM) estavam se deslocando do Abolição IV na direção do Centro de Mossoró, quando passaram o Restaurante Germanos, perceberam os suspeitos de arma em punho saindo de uma lanchonete.
Agiram rápido e os suspeitos abriram fogo e correram. Os policiais conseguiram prender dois que correram na direção do Portal do Saber e um que ficou dentro do carro. Já um quarto suspeito conseguiu fugir pela porta dos fundos da lanchonete e tomando uma moto de assalto.
O ataque, segundo relato dos policiais, teve como alvo Pedro Allyson, supostamente em razão de conflito entre facções criminosas. O delegado Luiz Antônio disse que o caso pode ter sido motivado por ciúmes e os quatro agiram mediante promessa de pagamento.
O real motivo do ataque será esclarecido durante as investigações, que serão conduzidas pela Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa, que já recebeu parte do material apreendido com os suspeitos, como carro, celulares, armas e outros apetrechos usados no crime.
Após análise dos elementos apresentados, o Ministério Público manifestou-se pela homologação do flagrante e sua conversão em prisão preventiva, que foia tendido pela juíza, que considerou que as provas apresentadas suficientes para justificar a manutenção da custódia.
Com a decisão, os três suspeitos permanecem à disposição da Justiça, até decisão posterior.