20 DEZ 2025 | ATUALIZADO 19:01
MOSSORÓ
CEZAR ALVES
05/07/2022 18:05
Atualizado
05/07/2022 22:27

5% das vagas em empresas terceirizadas na PMM devem ser destinadas a vítimas de violência doméstica

De autoria da vereadora Marleide Cunha, o projeto foi aprovado pela Câmara Municipal de Mossoró e segue para sanção do prefeito Allyson Bezerra. Em contato com o Mossoró Hoje, a vereador explicou que apresentou este projeto em 2021, porém a ideia inicialmente não passou pelas comissões. Mas ela não arquivou. Insistiu na aprovação, explicando que quando a mulher é agredida, o melhor caminho é conquistar a independência financeira e reduzir a dependência
De autoria da vereadora Marleide Cunha, o projeto foi aprovado pela Câmara Municipal de Mossoró e segue para sanção do prefeito Allyson Bezerra. Em contato com o Mossoró Hoje, a vereador explicou que apresentou este projeto em 2021, porém a ideia inicialmente não passou pelas comissões. Mas ela não arquivou. Insistiu na aprovação, explicando que quando a mulher é agredida, o melhor caminho é conquistar a independência financeira e reduzir a dependência
FOTO: REPRODUÇÃO

A Câmara de Mossoró, depois de quase um ano de insistência da vereadora Marleide Cunha (PT), aprovou o projeto de lei que estabelece 5% das vagas de empregos oferecidas por empresas terceirizadas da Prefeitura para mulheres que sofrem violência doméstica.

Em contato com o Mossoró Hoje, a vereador explicou que apresentou este projeto em 2021, porém a ideia não passou por comissões. Mas ela não arquivou. Insistiu na aprovação, explicando que quando a mulher é agredida, o melhor caminho é conquistar a independência financeira.

Apesar do esforço, o projeto ficou nas gavetas das comissões. Só que recentemente, o vereador Zé Peixeiro apresentou projeto de lei destinando um percentual de vagas nas empresas terceirizadas para ser preenchidas por pessoas que saem da prisão.

Diante disto, a vereadora Marleide Cunha voltou a cobrar dos pares a aprovação do projeto para empregar as mulheres vítimas de agressão. Ela disse que se o homem é preso por crimes contra a mulher, vai pra cadeia e quando sai tem emprego para sobreviver, como fica a mulher após ser agredida pelo marido violento?

Os vereadores aprovaram o projeto que agora segue para sanção do prefeito Allyson Bezerra.

Ainda segundo Marleide Cunha, ainda é preciso que o Poder Executivo aprove outro Projeto de Lei regulamentando a implantação do projeto em benefício das mulheres.

Marleide Cunha explicou que tudo precisa estar bem resguardado, do ponto de vista legal e social. “Espero sim que em breve seja colocado em prática, depois de um levantamento da Secretaria de Ação Social.


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