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MOSSORÓ
23/03/2020 00:35
Atualizado
23/03/2020 01:39

Tarcísio Maia e Almeida Castro concluem planos de combate ao coronavirus

Planos foram concluídos com previsão de redução no número de pessoas acessando estas unidades e com a necessidade de aporte financeiro para reforçar as estruturas com equipamentos, pessoal e EPIs
Planos foram concluídos com previsão de redução no número de pessoas acessando estas unidades e com a necessidade de aporte financeiro para reforçar as estruturas com equipamentos, pessoal e EPIs

O Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia concluiu sexta-feira, dia 20, o plano de enfrentamento do coronavirus, Covid-19. Veja AQUI. O mesmo aconteceu com o Hospital Maternidade Almeida Castro, neste sábado, 23.

Os dois hospitais adotaram medidas para reduzir o número de pessoas dentro das unidades. A diretora geral do HRTM, Herbenia Ferreira, explica, em vídeo, as medidas adotadas para o maior o hospital de emergência urgência da região frente ao coronavirus.


A diretora geral da Intervenção Judicial no HMAC, Larizza Queiroz, também gravou vídeo explicando a situação a sociedade, principalmente pedindo a compreensão pelas medidas adotadas, algumas, inclusive, antipáticas, mas que necessárias diante da urgência.


As duas unidades principais unidades de saúde pública em Mossoró alertam as autoridades do Município e do Estado sobre a necessidade de haver aporte financeiro para ajudar no reforço com equipamentos (novos respiradores), servidores e principalmente material de proteção individual, como luvas, roupas especiais, gorros, máscaras e óculos.

Outro fator também que está sendo discutido pelas duas unidades de saúde, inclusive também da Secretaria de Saúde de Mossoró, é uma parceria mais próxima com a Policia Militar, para o caso de proteção dos agentes de saúde de serviço, em especial nas Unidades de Pronto Atendimento, que serão as portas de entrada dos pacientes.

O fluxo, segundo explica a diretora geral do HRTM, terá as UPAs como porta de entrada. É o primeiro atendimento. Sendo constatado pelo médico os sintomas, o paciente é encaminhado para isolamento em casa ou para tratamento intensivo no Hospital Gizelda Trigueiro, em Natal. Quando lotar o Gizelda Trigueiro, aí opta-se pelos hospitais de Mossoró.

Neste intervalo, a diretora geral do HRTM, Herbênia Ferreira acredita que a SESAP já vai ter conseguido concluir a instalação de um transformar e os respiradores na UTI nova, abrindo assim pelo menos mais 21 leitos de UTI. Ela explica que poderia, também, transferir alguns pacientes que estão na ala de isolamento do hospital para o Hospital Rafael Fernandes.

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Preocupação

As Unidades de Pronto Atendimento de Mossoró conta com apenas um respirador mecânico. A prefeita Rosalba Ciarlini declarou que as unidades estavam prontas, mas durante este final de semana surgiram muitas reclamações. Os profissionais que trabalham nestas unidades dizem que não estão trabalhando com os equipamentos adequados de proteção.

Outro mecanismo importante no trabalho para atender os pacientes com coronavirus, será desenvolvido pelo SAMU, que, naturalmente assim como outros setores, também precisa de investimentos em equipamentos que permitam que os profissionais trabalhem sem comprometer seus organismos.  

Para reforçar estes dois setores (UPAs e SAMU), cogitou-se a possibilidade da Prefeitura comprar 7 ventiladores mecânicos ou investir na recuperação de alguns que já existem aguardando conserto. É que devido o crescimento da procura por este tipo de equipamento, que custa em média R$ 55 mil,  não existe mais para pronta entrega.

Notas

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