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MOSSORÓ
21/03/2020 17:24
Atualizado
21/03/2020 17:45

Sábado de grande movimento nos mercados e supermercados de Mossoró

Mossoroenses descrentes na letalidade da pandemia do coronavirus lotaram mercados púbicos, quando poderiam ter ficado em isolamento social, em casa. Já os cientes do quadro, lotaram os supermercados para reabastecer as dispensas; Decreto do Governo do Estado
Mossoroenses descrentes na letalidade da pandemia do coronavirus lotaram mercados púbicos (foto Vuco vuco), quando poderiam ter ficado em isolamento social, em casa. Já os cientes do quadro, lotaram os supermercados para reabastecer as dispensas; Decreto do Governo do Estado

Não vai ser fácil convencer a população de Mossoró e cidades vizinhas a se recolher para evitar a propagação em massa do coronavirus. A prova desta realidade que pode ser fatal pode ser observada hoje nos mercados públicos e privados de Mossoró: todos lotados. 

O perfil de quem lotou o mercado público do Vuco Vuco, por exemplo, é sua grande maioria, são pessoas que não acreditam que na letalidade do coronavirus. Já quem deixou todos os supermercados superlotados durante este sábado, é o contrário. Estão se prevenindo.

O comércio do Centro de Mossoró abriu normalmente neste sábado, dia 21, quando já deveria ter se conscientizado e buscado evitar gerar aglomerações sem onde for. Grandes redes lojas, como a Riachuelo, por exemplo, já haviam baixado suas portas no dia anterior.

Mas nem todas as grandes redes seguiram o exemplo da Riachuelo na corrida para evitar a propagação em massa do vírus. O Partage Shopping só anunciou que ia baixar as portas, após o decreto do Governo do Estado (Veja o decreto 29.541 na ÍNTEGRA)

O Partage Shopping, divulgou um texto sobre a suspensão temporária das atividades e deixou o endereço do site da instituição para que o cidadão possa se informar a respeito dos serviços que vão continuar sendo prestados através de entregadores. 

Veja AQUI.

Empresas de porte nacional, como a A&C briga bravamente para se manter aberta, com quase 4 mil funcionários confinados num espaço pequeno. Este empreendimento recebeu a visita deste sábado de uma equipe da Vigilância Sanitária, que cobrou adequações. 

Os pequenos comerciantes, donos de bares e lanchonetes, assim como seus servidores estão em pânico: como vão viver. Em contato com o MOSSORÓ HOJE, a dona de uma pequena lanchonete no Centro de Mossoró cogita em fechar as portas e ficar em casa.

Outra lanchonete, esta de maior porte, que fica perto da Cobal, disse que vai demitir a metade dos servidores, e vai procurar funcionar apenas com entregas ou o cliente buscando os sanduíches no local. Ele também espera o pior nos próximos 2 meses.

No bairro Nova Betânia, vários restaurantes já dispensaram os seus funcionários que são responsáveis pela área de eventos. O Buscapé, por exemplo, estava com uma ótima agenda de eventos para este período e suspendeu, seguindo as orientações sanitárias.

As reclamações de prejuízos incalculáveis e condições de vida difícil, a partir de agora, pode ser ouvido em todos os comércios que o MOSSORÓ HOJE visitou na manhã deste sábado. “Não temos como pagar o salário do servidor e o servidor não tem como sobreviver sem este salário”, diz o empresário Márcio. Não temos como prevê a dimensão econômica”, diz.

Para compreensão da dimensão dos fatos, sugerimos a  

“Esta será a maior crise sanitária após a gripe espanhola, que não começou na Espanha e, sim, no Estados Unidos”, diz Miguel Nicoléllis, um dos maiores cientistas do mudo, que compara a situação a uma guerra. Ele está em quarentena, em São Paulo, e conversa com os editores do site Tutameia.

Confira entrevista na ÍNTEGRA.



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