05 MAI 2024 | ATUALIZADO 10:43
MOSSORÓ
26/11/2019 18:12
Atualizado
26/11/2019 18:12

Esforço do Poder Judiciário para inibir o avanço da violência contra a mulher

Tribunal do Júri Popular vai se reunir durante toda esta semana para julgar casos de violência contra a mulher. No primeiro caso, fotógrafo pegou 6 anos e 10 meses de prisão, que deve ser cumprido inicialmente em regime fechado
FOTO: REPRODUÇÃO

25 de novembro é o Dia Internacional Para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Em Mossoró, vários eventos marcam a data. O Tribunal do Júri Popular vai se reunir por toda esta semana no Fórum Municipal para julgar casos de crimes contra mulheres.

O primeiro a sentar no banco dos réus é o fotógrafo Nazareno Rosa da Silva, de 43 anos, por tentar matar com um cabo de uma antena parabólica Ana Karina Targino de Sousa, crime este ocorrido no do 1º de junho de 2018, na região do Bairro Santa Delmira.

Ao final dos debates, Nazareno Rosa pegou 6 anos e 10 meses de prisão inicialmente em regime fechado. É que ele, após cometer a tentativa de homicídio, ameaçou vítimas e testemunhas e por esta razão teve a prisão preventiva decretada.

Os casos de violência contra a mulher tem sido comum na região. Em Apodi, semana passada, uma jovem de apenas 18 anos, de nome Ana Clara, morreu misteriosamente quando estava com o namorado num quarto de hotel. O caso está investigado pela Polícia.

Já na cidade de São Miguel, a jovem Renata Ranyelle, de 23 anos, sofreu um tiro no rosto quando trabalhava na Loja Noauge, no Centro da cidade, sábado da semana passada. Ela está internada em estado grave na UTI do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró.

O delegado de São Miguel confirmou que investiga o ex-namorado da vítima. Outro caso de grande repercussão na região teve como vítima a jovem estudante Zaira Cruz, no início do carnaval deste ano na cidade de Caicó. Neste caso, o acusado já está preso.

Em Mossoró, os guardas municipais Lilian Cynthia e Nathan Fernandes, observando o crescimento da violência fizeram um projeto com o nome Patrulha Maria da Penha e inscreveram no Ministério da Justiça. Há poucos dias receberam o resultado.

O projeto foi aprovado e receberá financiamento de R$ 985 mil para ser colocado em prática. Além de aprovar, o Ministério comandado por Sérgio Moro determinou que o projeto fosse acompanhado, com o objetivo de ser replicado em outras cidades do Brasil.


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