05 DEZ 2025 | ATUALIZADO 08:30
POLÍCIA
11/11/2025 16:38
Atualizado
11/11/2025 16:38

“Condenar Layla é inverter os papéis da Justiça e sacrificar uma inocente”, diz defesa

O engenheiro Euriclides Goes Torres foi assassinado quando saia de um arraiá, no início da manhã do dia 23 de junho de 2019, no Centro de Apodi-RN. Os tiros que tiraram a vida do engenheiro foram disparados por Francisco Patrício de Freitas Filho, segundo o MPRN, a mando de Junior Pikachu e da namorada dele, Raimunda Layla, que senta no banco dos réus nesta quarta-feira, 12. Patrício e Pikachu já foram condenados. Para o advogado Rodrigo Carvalho, que está na banca da defesa de Raimunda Layla Morais Sales no julgamento desta quarta-feira, 12, em Apodi-RN, “condenar Layla é inverter os papéis da justiça: sacrificar uma inocente, que jamais cooperou para a morte de Euriclides”. O júri começa de 8h30.
O engenheiro Euriclides Goes Torres foi assassinado quando saia de um arraiá, no início da manhã do dia 23 de junho de 2019, no Centro de Apodi-RN. Os tiros que tiraram a vida do engenheiro foram disparados por Francisco Patrício de Freitas Filho, segundo o MPRN, a mando de Junior Pikachu e da namorada dele, Raimunda Layla, que senta no banco dos réus nesta quarta-feira, 12. Patrício e Pikachu já foram condenados. Para o advogado Rodrigo Carvalho, que está na banca da defesa de Raimunda Layla Morais Sales no julgamento desta quarta-feira, 12, em Apodi-RN, “condenar Layla é inverter os papéis da justiça: sacrificar uma inocente, que jamais cooperou para a morte de Euriclides”. O júri começa de 8h30.

Para o advogado Rodrigo Carvalho, que está na banca da defesa de Raimunda Layla Morais Sales no julgamento desta quarta-feira, 12, em Apodi-RN, “condenar Layla é inverter os papéis da justiça: sacrificar uma inocente, que jamais cooperou para a morte de Euriclides”.

O engenheiro Euriclides Goes Torres foi assassinado quando saia de um arraiá, no início da manhã do dia 23 de junho de 2019, no Centro de Apodi-RN. Os tiros que tiraram a vida do engenheiro foram disparados por Francisco Patrício de Freitas Filho.

Durante as investigações da Polícia, os agentes encontraram indícios apontando o envolvimento de Raimundo da Costa Sousa Junior, o Junior Pikuchu. Enviou o processo a Justiça indiciando os dois pelo assassinato, que deixou a sociedade de Apodi em choque.

Posteriormente, precisamente em setembro, o Ministério Público Rio Grande do Norte fez um aditamento na denúncia, acrescentando Raimunda Layla Morais Sales, passando a narrar que Pikachu e a namorada Layla haviam pago mil reais para Patrício matar Euriclides.

Segundo consta na denúncia, Euriclides teria ficado à noite toda fazendo declarações com insinuações com relação a Raimunda Layla. Expressando, em palavras, que ela, era tão bonita, não era para está namorado alguém como Junior Pikachu. Isto teria sido a motivação.

A denúncia foi recebida e pronunciada para Júri Popular. Os advogados de defesa de Layla recorreram ao Tribunal de Justiça do Estado, para retirar Layla do julgamento. Pikachu e Patrício foram julgados e condenados a mais de 16 anos de prisão cada.

O Tribunal de Justiça do Estado, analisou os recursos ingressados na Justiça pela defesa de Layla, e devolveu tudo para a Comarca de Apodi, determinando que ela fosse levada ao Tribunal do Júri Popular pelo assassinato do engenheiro Euriclides.

O julgamento, sob a presidência do juiz Thiago Lins Coelho Fonteles, deve começar às 8h30 desta quarta-feira, com reforço da Policia Militar no Fórum Municipal de Apodi, considerando que tanto a família da vítima como do acusado é influente na região de Apodi.

Para a promotora de Justiça Liv Ferreira Augusto severo Queiroz, que foi designada pelo MPRN para atuar na acusação, existe provas suficientes para que a sociedade de Apodi decida pela condenação da ré Layla Sales, ao contrário do que analisa a defesa.

O advogado Rodrigo Carvalho escreveu: "Acusar Layla de ser mandante de um crime praticado por alguém que ela jamais viu é mais que injusto — é ilógico. Vincular sua autoria a um depoimento colhido sob coação, posteriormente retratado como inverídico e a um crime cometido de forma escancarada, de cara limpa e sem qualquer tentativa de ocultação, é atentar contra a lógica e o bom senso. Confiamos na lucidez e no senso de justiça da sociedade de Apodi", escreveu, mostrando um pacote de documentos que considera crucial para fazer a defesa de Layla no plenário durante o Tribunal do Júri Popular.

Durante os debates, que deve perdurar durante todo o dia desta quarta-feira, a acusação e a defesa vão detalhar os fatos aos sete jurados, que, ao final, vão decidir, em Sala Secreta, pela condenação ou absolvição ré. O resultado deve ser lido em plenário pelo juiz Thiago Lins Coelho Fonteles, no final da tarde.


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