Nesta quinta-feira, 6, senta no banco dos réus, Jefferson Lucas Nascimento Targino, de 20 anos, pelo assassinato de um adolescente de 17 anos, no dia 25 de fevereiro de 2024, no bairro Planalto 13 de Maio (Papôco), em Mossoró-RN.
Motivo: interesse do Comando Vermelho de assumir o controle do tráfico na região do Planalto 13 de Maio (papoco), em Mossoró-RN.
O Tribunal do Júri Popular será instalado às 9 horas, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, com o sorteio dos membros da sociedade que vão compor o Conselho de sentença. Réu, testemunhas, Ministério Público e advogados de defesa foram intimados.
O Ministério Público Estadual, relata que a polícia Civil descobriu que “Jeffinho” teria matado o adolescente e fugido num carro blindado, investigando o assassinato de David Nicolas da Costa Vilela, o Deivin, ocorrido na madrugada do dia 10 de abril de 2024, no Nova Mossoró.
Investigando o assassinato de David Nicolas, os agentes civis da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa de Mossoró prenderam João Paulo Lima de Moura, de 26 anos, Matheus Carlos de Sousa, de 27 anos e Jefferson Lucas nascimento Targino, de 18 anos.
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No decorrer das investigações, os policiais encontraram uma confissão de "Jeffinho", no celular dele, de que teria matado, também, o adolescente no dia 25 de fevereiro de 2024, no bairro Papoco, em Mossoró. Foi só ligar os pontos e concluir a investigação.
Os policiais descobriram que “Jeffinho” era do PCC, mas teria matado uma pessoa sem autorização da referida facção e, por esta razão, quando soube que os superiores não gostaram de sua atitude e sabia que ia ser morto por este fato e passou para o Comando Vermelho.
No Comando Vermelho, “Jeffinho”, para crescer dentro da facção, passou a matar os “amigos”, entre os quais David Nicolas da Costa Vilela, o adolescente no Papôco, entre outros.
“Era pirangueiro...Fiz e faço de novo mano vei, porque mataram um amigo meu”. Este trecho foi encontrado no celular de “Jeffinho” pelos policiais.
O promotor Armando Lúcio Ribeiro foi escalado para representar o Ministério Público Estadual neste julgamento. Para a defesa do réu, foi escalado o advogado Francisco Simone. Acusação e defesa terão 90 minutos para defender, respectivamente, os interesses da sociedade e do réu.
Ao final dos debates, o juiz presidente dos trabalhos, Vagnos Kelly, convoca o Conselho de Sentença a Sala Secreta, onde será decidido a punição ou não do réu “Jeffinho”. O júri deve ser concluído por volta das 15 horas, com a leitura da sentença pelo juiz presidente.