O policial penal federal Rafael Gonçalves Barbosa, de 42 anos, preso e autuado em flagrante pelo assassinato da esposa Maria Claudia de Medeiros Conforte, de 29 anos, nesta sexta-feira, 29, será submetido a audiência de Custódio no final da manhã deste sábado, 30.
Maria Claudia foi morta com um tiro no peito por volta das 4 horas da madrugada desta sexta-feira, dentro quarto da casa onde morava num condomínio fechado no bairro Sumaré. Rafael Gonçalves contou a Polícia Civil que o tiro disparado por ele foi acidental.
Entretanto, os investigadores realizaram perícias no local e aprenderam cocaína, maconha e psicotrópicos. No momento da abordagem, Rafael Gonçalves, segundo relatou o sargento Renixon, estava muito alterado, agressivo, e admitiu que as drogas eram de uso pessoal.
Além de drogas, a Polícia também apreendeu duas armas na casa. Uma destas armas foi usada para matar Maria Claudia. As duas serão submetidas a balística no ITEP, para definir qual foi usada. O trabalho de investigação da Policia Civil durou todo o dia de sexta-feira.
O corpo de Marcia Claudia foi encontrado no banco traseiro do carro de Rafael Gonçalves. Ele explicou que estava tentando socorrê-la. O óbito foi confirmado pela o SAMU. Conduzido a Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa, Rafael Gonçalves foi autuado em flagrante.
O delegado Victor Matheus Nobre o enquadrou no artigo 121-A, inciso I do Código Penal, ou seja, violência doméstica. Passou por exame de corpo delito no ITEP e depois foi entregue ao Sistema Prisional Estadual, em frente ao Presídio Federal de Mossoró, onde trabalha há alguns anos.
Por questão de segurança, Rafael Gonçalves está preso numa ala separada dos demais presos da Cadeia Pública de Mossoró. Na hipótese da Justiça confirmar o flagrante lavrado na polícia, existe uma forte probabilidade de ser convertido em prisão preventiva.
Isto ocorrendo, o policial penal federal terá que aguardar preso julgamento popular.