05 DEZ 2025 | ATUALIZADO 18:06
POLÍCIA
21/08/2025 12:06
Atualizado
21/08/2025 13:23

PRF prende falsa Desembargadora em Mossoró-RN

A mulher de 43 anos se apresentou como desembargadora e disse que estaria em Mossoró para tomar posse de um cargo na prefeitura da cidade. Ela apresentou ainda um certificado de posse e uma carteira da OAB com indícios de falsificação. Após verificação, a PRF confirmou que a carteira era falsa, com o número de inscrição pertencendo a outro advogado, do Estado do Parana. A mulher foi presa e levada para a Polícia Civil por uso de documento falso. A mãe e a filha, que a acompanhavam, foram ouvidas e liberadas.
A mulher de 43 anos se apresentou como desembargadora e disse que estaria em Mossoró para tomar posse de um cargo na prefeitura da cidade. Ela apresentou ainda um certificado de posse e uma carteira da OAB com indícios de falsificação. Após verificação, a PRF confirmou que a carteira era falsa, com o número de inscrição pertencendo a outro advogado. A mulher foi presa e levada para a Polícia Civil por uso de documento falso. A mãe e a filha, que a acompanhavam, foram ouvidas e liberadas.

Mossoró, RN – Uma mulher de 43 anos, identificada em documentos como Célia Soares de Brito, foi detida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde desta quarta-feira (20) em Mossoró, acusada de usar documentos falsos para se passar por desembargadora. O caso foi descoberto após um motorista de aplicativo suspeitar de suas passageiras e levá-las a um posto da PRF na BR-304.

O motorista relatou à polícia que as três mulheres o contrataram para uma corrida até Fortaleza, com valor de R$ 500. Ele pediu que o pagamento fosse antecipado, mas elas se recusaram. Desconfiado da possibilidade de ser vítima de um golpe e das versões contraditórias da passageira sobre sua profissão, o motorista decidiu procurar o auxílio da PRF.

No posto policial, a mulher se apresentou como desembargadora e, em seguida, como juíza, promotora e advogada. Ela alegou que estaria em Mossoró para tomar posse em um cargo na prefeitura. Ao ser questionada, ela apresentou um suposto certificado de posse e uma carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com diversas irregularidades. A carteira não possuía chip, o nome dos pais da suspeita não correspondia ao de sua identidade, e o número de inscrição pertencia a outro advogado no Paraná.

O caso foi encaminhado para a Polícia Civil, onde a delegada Cristiane Magalhães confirmou a falsidade do documento. Segundo a investigação, a foto do verdadeiro dono da carteira da OAB foi substituída pela foto da suspeita e o nome foi adulterado. O celular da mulher foi apreendido, e a delegada assinou o flagrante e o enviou à justiça, com uma audiência de custódia prevista para esta quinta-feira (21). As outras duas passageiras, mãe e filha, foram ouvidas e liberadas.

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