05 DEZ 2025 | ATUALIZADO 18:06
POLÍCIA
19/08/2025 23:28
Atualizado
19/08/2025 23:39

Vaqueiro pega 19 anos e 3 meses pelo assassinato de Henrique de Barra

Assassinato aconteceu no dia 12 de janeiro de 2019, na comunidade de Barra de Santana, em Jucurutu-RN, porém precisou ser desaforado para ser julgado na Comarca de Mossoró. No júri desta terça-feira, 19 de agosto de 2025, as testemunhas apontaram culpa de Aldair José Alves, o Barata, de 46 anos. Em depoimento por vídeo conferência, Barata negou ter matado o empresário Henrique José Torres Lopes. O julgamento terminou às 16, com o anúncio da sentença de 19 anos e 3 meses de prisão pelo juiz Vagnos Kelly
Assassinato aconteceu no dia 12 de janeiro de 2019, na comunidade de Barra de Santana, em Jucurutu-RN, porém precisou ser desaforado para ser julgado na Comarca de Mossoró. No júri desta terça-feira, 19 de agosto de 2025, as testemunhas apontaram culpa de Aldair José Alves, o Barata, de 46 anos. Em depoimento por vídeo conferência, Barata negou ter matado o empresário Henrique José Torres Lopes. O julgamento terminou às 16, com o anúncio da sentença de 19 anos e 3 meses de prisão pelo juiz Vagnos Kelly

MOSSORÓ, RN — O vaqueiro Aldair José Alves, conhecido como "Barata", de 46 anos, foi sentenciado a 19 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato do empresário Henrique José Torres Lopes, ocorrido em 12 de janeiro de 2019. O julgamento aconteceu nesta terça-feira, 19, no Fórum Municipal de Mossoró. Dever ter ocorrido em Jucurutu, porém devido à periculosidade do réu e à influência da vítima, precisou ser desaforado para a Comarca de Mossoró.

O júri, presidido pelo juiz Vagnos Kelly, começou às 9h com o sorteio de sete jurados, sendo quatro mulheres e três homens. Em seguida, seis testemunhas foram ouvidas e a maioria confirmou que Henrique de Barra foi assassinado por Barata. Não revelaram o motivo.

Aldair José Alves, que está preso no Mato Grosso desde 2023, negou a autoria do crime em depoimento por videoconferência aos jurados, afirmando não ter motivo para matar a vítima. No entanto, a acusação apresentou vídeos de "Barata" fugindo do local e o testemunho de moradores que presenciaram o crime.

A tese de acusação, defendida pelo promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro e pelos advogados assistentes Aneziano Oliveira, Sérgio Magalhães e Camila Yasmin, pediu a condenação por homicídio qualificado. Já a defesa, composta pelos advogados Matheus Bazzi e Raiana Bezerra, trabalhou com a tese de negativa de autoria.

Após os debates, o Conselho de Sentença acatou a tese de acusação em votação secreta, resultando na condenação do réu. A sentença de 19 anos e 3 meses de prisão foi proferida pelo juiz Vagnos Kelly.

O promotor e os assistentes da acusação manifestaram satisfação com o resultado, afirmando que a decisão atendeu aos anseios da família e que a sociedade mossoroense "fez justiça". A filha da vítima, Melissa Lopes, expressou alívio com o veredito, dizendo que "painho agora poderá descansar".

O advogado de defesa informou que irá estudar o resultado para decidir se recorrerá da decisão.

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