A partir das 9 horas desta quarta-feira, 28, Edclei dos Santos, vai está no banco dos réus do Tribunal do Júri Popular para ser julgado por tentar matar os policiais, José Fernando da Costa Dias, Magno da Silva e Mário Zan, da Delegacia de Furtos e Roubos (DEFUR), no dia 9 de setembro de 2022, no bairro Alto da Conceição, em Mossoró-RN.
Segundo consta na denúncia assinada pelo promotor de Justiça Italo Moreira Martins, às 8 horas do dia 9 de setembro de 2022, os três policiais (vítimas) estavam trabalhando disfarçado, numa viatura descaracterizada, nas imediações da casa do réu Edclei dos Santos, “uma vez que ele era um dos principais suspeitos de um furto ocorrido na Empresa Bom Ovo.
Quando os policiais tentaram abordar o suspeito Edclei dos Santos, foram recebidos a tiros. Os policiais se posicionaram e revidaram, baleando o suspeito. Os policiais relataram que Edclei dos Santos não baleou os policiais, por falta de competência no manuseio da arma, bem como pela competência dos policiais agindo rápido em legítima defesa.
O então investigado por roubo foi levado ao hospital e depois apresentado na Delegacia para ser autuado por tentar contra a vida dos três policiais e também por portar uma arma ilegal. Aliás, sobre esta arma, o Edclei dos Santos disse que comprou na Feira do Bode por R$ 3.500,00, com a intenção de fazer “bicos” de segurança e defesa pessoal.
O processo terminou na Justiça e restou pronunciado para julgamento, que será realizado nesta quarta-feira, 28, a partir das 9 horas no Salão do Tribunal do Júri do Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, sob a presidência do Juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, da Primeira Vara Criminal de Mossoró-RN.
Após oitiva das partes, incluindo o réu, terá início os debates no plenário entre o promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro e os advogados de defesa Antônio Douglas de Sousa Pereira e José Nilton de Oliveira Filho. Ao final dos debates, o Conselho de Sentença é convocado a sala Secretaria, para votar os quesitos propostos pelo MPRN.
O julgamento se dar por encerrado quando o juiz Vagnos Kelly de Medeiros faz a dosimetria da pena e anuncia aos presentes no Salão do Tribunal do Júri Popular.