O vereador Genilson Alves (Pros) fez um apelo para que a população não condene precipitadamente a categoria dos guardas civis pelo ocorrido no domingo, 28 de agosto, na Avenida Rio Branco, onde um grupo de guardas civis foi flagrado agredindo adolescentes em uma abordagem.
Confira a abordagem, em post do Mossoró Hoje, que já se aproxima de 130 mil visualizações e quase mil comentários sobre o ato. A família está acionando as autoridades jurídicas.
Genilson explicou que o que ocorreu foi um caso isolado e que deve ser apurado pelo órgão competente, mas que a atitude não representa o que pensa e menos ainda o que faz toda a corporação em benefício da população de Mossoró, em especial no combate a violência.
O vereador explicou ainda que os adolescentes estavam dirigindo de forma imprudente pela avenida e que uma criança de dois anos quase foi atropelada pelos menores. Mas que de qualquer forma, nada justifica a agressão.
“Os guardas estão certos em parar, apurar o que estava ocorrendo, apreender a moto. Mas erraram em agredir e isto será apurado”, afirmou afirma o vereador. A cena foi filmada e circula em rede nacional, principalmente em função de que esta semana o STJ decidiu que Guarda Municipal não pode exercer função de polícia.
Genilson afirmou ainda que algumas pessoas estavam defendendo que não houvesse a abordagem, mas que os guardas municipais de Mossoró exercem importante trabalho de policiamento na cidade, evitando inúmeros crimes e defendendo a população.
“Não é certo julgar e condenar todos os guardas por um caso isolado. Eles precisam sim abordar, fazer o policiamento e eles são parte essencial da segurança em Mossoró”.
A fala do vereador Genilson Alves, respaldada, em parte pela vereador Marleide Cunha, objetiva fortalecer o serviço da Guarda Municipal em Mossoró, retirando dos seus quadros aqueles que não se enquadram para o exercício pleno e correto da função.
Aparte
Em aparte, alguns vereadores também defenderam a categoria dos guardas municipais. A vereador Marleide Cunha (PT) deixou claro que é a favor das abordagens, porém é contra a violência. “O guarda tinha que ter parado sim a moto, tinha que ter abordado sim os adolescentes, tinha que ter apreendido a moto, feito um boletim de ocorrência. O errado foi a agressão com chutes e murros e ameaçarem e intimidarem que estava filmando. Isso não pode e deve ser apurado. Não é a conduta certa. Não estou validando os adolescentes, mas sou contra a agressão”, explicou.