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SAÚDE
Da redação / Com informações do G1 MG
14/11/2015 08:35
Atualizado
13/12/2018 03:40

Mossoroense morto em tragédia de MG será sepultado em SP

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Marcos Aurélio Pereira de Moura, de 34 anos, foi identificado por familiares nesta sexta (13). Marcos Aurélio Moura era funcionário de terceirizada da Samarco.
Imagem 1 -  Mossoroense morto em tragédia de MG será sepultado em SP
Reprodução/Facebook

O mossoroense Marcos Aurélio Pereira de Moura, de 34 anos, é a sétim a vítima identificada do rompimento das barragens Fundão e Santarém, da Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP.

A informação oficial foi divulgada pelo Corpo de Bombeiros em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, nesta sexta-feira (13). O corpo foi identificado por familiares por volta das 14h.

Marcos trabalhava na empresa Produquímica, terceirizada da mineradora. O enterro será no Cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo (SP), provavelmente neste sábado (14).

O mossoroense já morava há muito tempo em São Paulo, onde constitui família e casou-se com Lira Medinas, em 2012.

Pelas redes sociais, familiares e amigos de Marcos Moura relataram a dor da perda. No Facebook, a mãe de Marcos, Neta Pereira diz "Aviso a todos os meus amigos e familiares, que foi encontrado o corpo do meu filho, é trise mas hoje esta é a realidade".

Também pelo Facebook, a esposa Lira Medinas relata, "Essa é uma das nossas fotos que mais gosto, pela alegria em nossos rostos... Estou recebendo td o amor e oração de tds, incrível o número de msgs que tenho recebido, só tenho a agradecer, muito obrigada".

Outros dois corpos, ainda não relacionados oficialmente à tragédia, aguardam identificação. Dezoito pessoas são consideradas desaparecidas, de acordo com o último boletim divulgado pela Prefeitura de Mariana.

O corpo de Moura foi encontrado no limite entre as cidades de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce, nesta quinta-feira (12) e foi identificado pela esposa no necrotério de Mariana.

No dia 5 deste mês, as duas barragens se romperam, despejando 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério e água. O distrito de Bento Rodrigues foi destruído e centenas de pessoas ficaram desabrigadas. A lama alcançou outros distritos de Mariana, como Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além da cidade de Barra Longa. Os rejeitos no Rio Doce afetaram dezenas de cidades na Região Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo.

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