O diretor do Centro de Controle de Zoonose pediu apoio da população de Mossoró na batalha contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e zika. Ele destaca que o trabalho dos agentes de saúde é importante, mas nada tão eficaz quanto a ação do cidadão.
Primeiramente o cidadão precisa ser vigilante, atencioso na limpeza de seu reservatório de água em casa. Conforme o diretor do CCZ, Sandro Elias de Medeiros, o ideal é que o reservatório seja lavado de sete em sete dias, ou seja, toda semana.
Sandro Elias esteve na manhã desta quinta-feira, 2, no Programa Cidade em Debate, da Rádio Difusora de Mossoró, apresentada por Carlos Cavalcante. Após o programa, o MH conversou rapidamente com o agente de endemias, buscando dicas de como o cidadão pode e deve contribuir com o combate ao mosquito da dengue.
Ele disse que com relação as casas fechadas e até terrenos baldios que tenham criadouros do mosquito, o cidadão precisa anotar os dados (inclusive o contato do proprietário), e informar ao Centro de Controle de Zoonose, para adoção de medidas.
Sandra Elias destacou que para combater o mosquito com eficiência é preciso lavar a caixa d’água pelo menos uma vez por semana, isto quebra o ciclo de vida do mosquito. Ele observa que esvaziar sem lavar esfregando, também não contribui. O ovo do mosquito dura mais de 400 dias e quando este reservatório receber água novamente, ele vai eclodir e crescer.
Sobre a infestação do mosquito em Mossoró
O boletim epidemiológico aponta que Mossoró registrou 105 casos prováveis para a dengue até o último levantamento. No total, são 33 casos confirmados. A incidência ficou em 34,56 para cada 100 mil habitantes.
Já em relação à chikungunya, Mossoró registrou 26 casos prováveis com 21 casos confirmados. A taxa de incidência da doença no período foi de 8,56.
O número de casos prováveis de zika chegou a quatro no período com apenas um caso confirmado. A incidência de 1,21 para a mesma proporção das taxas anteriores.