Após dois anos sem ser realizado devido a pandemia da Covid-19, o Mossoró Cidade Junina chega ao seus 25 anos e será lançado oficialmente nesta terça-feira (12), às 16h, no Hotel Thermas.
Há uma grande expectativa do público para a divulgação das atrações, que será feita pelo prefeito Allyson Bezerra. Mas, sem dúvidas, a maior expectativa segue sendo para os empresários dos mais diversos ramos da economia da cidade, visto que o MCJ é o principal evento turístico do calendário municipal, atraindo um grande público que faz girar a economia local.
A reportagem do MOSSORÓ HOJE conversou com alguns deles para saber como estão as expectativa para a edição deste ano.
Michelson Frota, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (SINDILOJAS), disse que a expectativa é muito grande para este evento, visto que toda a cadeia econômica vem amargando retração há dois anos.
“Sem sombra de dúvidas, já falando em cima da retração de dois anos que tivemos sem o Cidade Junina, o evento deste ano tende a ser o divisor de águas. A gente espera que seja a abertura com chave de ouro do segundo semestre do ano para o comércio de Mossoró. O evento, que será lançado hoje, com o anúncio das atrações, é muito esperado porque movimenta toda a cadeia, desde os ambulantes, hotéis, lojas de roupas,sapatos, a cidade toda. Há essa preparação toda já para o pingo e logo em seguida segue para os demais eventos. Se Deus permitir, depois desses dois anos de retração a gente vai abrir o segundo semestre com chave de ouro”, disse Michelson.
Marcos Roberto de Souza, Gerente Operacional do Hotel Thermas, também tem grandes expectativas para o MCJ. O hotel sofreu um grande back com a pandemia e a restrição de pessoas, tendo inclusive fechado as portas por alguns meses.
“A expectativa é sempre muito boa, o Mossoró Cidade Junina, em todas as suas edições, movimentou muito a ocupação do hotel, ainda mais levando em consideração que são dois anos sem o evento. Desde que reabrimos o hotel, em janeiro do ano passado, a gente recebe solicitação de pessoas com pedidos de orçamento para o mês de junho”, diz
Ele conta que, geralmente, durante o mês, a partir da quinta-feira a ocupação do hotel já chega a 100% e espera que este ano não seja diferente.
“A gente também já está preparando uma programação interna, para que os clientes possam se divertir sem precisar sair do hotel também, mas a gente sabe que a procura mesmo é para o Mossoró Cidade Junina e as atrações como o Chuva de Bala e os shows na Estação das Artes”, conta.
Fernanda Lima, proprietária da loja de roupas Seu Look Store acredita que será um dos melhores anos para o setor, visto que serão vários dias de evento.
“Como vão ser as primeiras festas [juninas] que vão acontecer depois de uma pandemia como essa, afinal são 2 anos a gente parado e sem muito movimento, sem muita perspectiva, a gente tá confiante. Eu já falei com algumas pessoas, a gente tá confiante que o mês de junho vai ser muito bom devido aos festejos juninos e nossa cidade tem um dos maiores São João do Brasil. Então assim, é desde o pingo até o último dia de festa, vai ter muita movimentação, a gente tá bem confiante e esperançosa que o comércio realmente se movimente. Até o final desse mês já teremos opções voltadas para festas”, disse
O empresário Buxexa, produtor musical e dono do Hotel Terra do Sal, conta que a procura no Hotel também já está grande, não apenas por turistas, mas também por responsáveis por quadrilhas juninas, que virão à cidade participar do festival.
“A expectativa é que no mês de junho a rede hoteleira de Mossoró consiga bater 100% de ocupação. Depois de dois anos, eu acho que esse vai ser o melhor são joão que mossoró já teve. Hoje, com a divulgação da grade de atrações, sendo atrações a nível nacional, eu acredito que vai atrair público de todos os cantos do Brasil para curtir o MCJ”, relata.
No ramo de alimentação, João Costta, da D’lla Costta Pizzaria, diz que em todos os anos, no mês de junho consegue bater recorde de vendas. Conta que se prepara, principalmente para receber o público no dia do Pingo da Mei Dia.
“Junho pra gente é um dos melhores meses do ano, se assimilando a dezembro. Ano passado, sem o Mossoró Cidade Junina, foi o pior mês desde que eu abri a pizzaria. Mas é sempre um mês de boas vendas, principalmente no dia do Pingo. Devido a proximidade da gente aqui da Rio Branco, onde acontece o Pingo, a gente recebe muita gente mesmo, é um mar de gente que chega aqui, falta canto”, explica.
Ele conta que está curioso para conhecer as atrações porque sabe que também depende muito disso para que o MCJ volte a acontecer com grandiosidade.