21 DEZ 2025 | ATUALIZADO 13:54
MOSSORÓ
08/04/2022 12:24
Atualizado
08/04/2022 15:07

Após 8 anos, ex-funcionários da Porcellanati seguem lutando por rescisões não pagas

Somente em dívidas trabalhistas a empresa deve mais de R$ 20 milhões entre funcionários de Mossoró e da unidade localizada em Tubarão, Santa Catarina. Os ex-funcionários estão organizando mais um protesto, para cobrar os direitos. A Itagres voltou a funcionar em Mossoró em fevereiro deste ano. O presidente da associação dos ex-funcionários, José Ronaldo da Silva, diz que não entende como isto foi possível. “Eu não sei como é que uma empresa reabre devendo mais de R$ 500 milhões, porque ela deve mais de R$ 500 milhões a todo mundo, e consegue reabrir”.
Após 8 anos, ex-funcionários da Porcellanati seguem lutando por rescisões não pagas. Somente em dívidas trabalhistas a empresa deve mais de R$ 20 milhões entre funcionários de Mossoró e da unidade localizada em Tubarão, Santa Catarina. Os ex-funcionários estão organizando mais um protesto, para cobrar os direitos. A Itagres voltou a funcionar em Mossoró em fevereiro deste ano. O presidente da associação dos ex-funcionários, José Ronaldo da Silva, diz que não entende como isto foi possível. “Eu não sei como é que uma empresa reabre devendo mais de R$ 500 milhões, porque ela deve mais de R$ 500 milhões a todo mundo, e consegue reabrir”.
FOTO: REPRODUÇÃO

Os ex-funcionários da Porcellanati, empresa do grupo Itagres, seguem lutando por seus direitos há 8 anos, época em que a unidade foi fechada em Mossoró.

Ao todo, são mais de R$ 20 milhões em dívidas relacionadas a direitos trabalhistas e mais de 200 funcionários lesados, que não tiveram seus contratos ressarcidos, em Mossoró e também na unidade de Tubarão, localizada em Santa Catarina.

Mesmo com as dívidas, o grupo Itagres reabriu a unidade em Mossoró no mês de fevereiro deste ano, o que causou indignação nos ex-funcionários.

Eles agora preparam novo protesto para os próximos dias, para mais um vez cobrar os direitos trabalhistas.

O MOSSORÓ HOJE conversou com o presidente da associação dos ex-funcionários, José Ronaldo da Silva, que diz que não entende como foi possível a reabertura da unidade.

“Eles fizeram uma lavagem cerebral muito grande nos funcionários que voltaram pra lá. Eu não sei como é que uma empresa reabre devendo mais de R$ 500 milhões, porque ela deve mais de R$ 500 milhões a todo mundo, e consegue reabrir. Uma empresa que faz o que a Itagrês tá fazendo com funcionários, ex-funcionários, pessoas sendo demitidas sem direitos, sem pagar nem o salário do mês, como foi lá no sul, uma empresa que não cuida dos seus funcionários, ela sequer deveria existir”, disse.

Ronaldo ainda reclama do apoio dado pelo governo do estado para que a empresa reabrisse e fala que os funcionários também precisam de apoio e também precisam ser ouvidos.

Diz que quando a governadora estiver em Mossoró será procurada por eles, para saber qual o apoio que será dado aos ex-funcionários por parte do governo.


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