19 DEZ 2025 | ATUALIZADO 00:52
MOSSORÓ
12/01/2022 12:20
Atualizado
12/01/2022 12:21

Mossoró rural: Especialista ensina como produzir leitões com carne macia

Cuidados com a alimentação das matrizes em gestação, fornecimento de ração que atenda às necessidades nutricionais dos animais, além de água à vontade e em boa qualidade são pontos importantes do processo. “Para atender às demandas dos consumidores que buscam por carne de qualidade, macia, saborosa, suculenta e oriunda de animais jovens, os produtores não podem errar na fase inicial, a partir dela que as demais fases terão melhor produtividade”, destacou Mariana Freitas, zootecnista e consultora do projeto, realizado pela PMM, em parceria com o SEBRAE e a FUNCERN.
FOTO: DIVULGAÇÃO

Diante do baixo desempenho encontrado nas leitegadas, a assessoria técnica sobre suinocultura realizada pelo Programa Mossoró Rural, orienta aos suinocultores a importância de adotar cuidados com a alimentação das matrizes em gestação, fornecendo ração que atenda às necessidades nutricionais dos animais, em quantidades e em horários que estimulem o consumo, além de água à vontade e em boa qualidade.

O programa é uma parceria da Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural (SEADRU), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico ao Instituto Federal do Rio Grande do Norte (FUNCERN).

“Para atender às demandas dos consumidores que buscam por carne de qualidade, macia, saborosa, suculenta e oriunda de animais jovens, os produtores não podem errar na fase inicial, a partir dela que as demais fases terão melhor produtividade”, destacou Mariana Freitas, zootecnista e consultora do projeto.

Mariana Freitas ressalta ainda que outro fator de bastante impacto na qualidade dos leitões são os cuidados após o nascimento, estabelecendo-se um protocolo para ser realizado com os leitões.

“Adotar um manejo adequado é fundamental para reduzir a mortalidade e melhorar o ganho de peso até o abate.

O protocolo estabelece o acompanhamento do parto; a remoção dos restos fetais; cortar e desinfectar o cordão umbilical; desgaste dos dentes e corte da cauda; direcionar para mamar o colostro; transferência de leitão; promover conforto térmico; identificação do leitão; aplicação de ferro entre 3 e 5 dias; fornecimento de nutrição suplementar (ração) e água; e castração entre 7 e 14 dias.


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