18 DEZ 2025 | ATUALIZADO 16:28
MOSSORÓ
Cezar Alves
04/01/2022 19:49
Atualizado
04/01/2022 20:07

“Água da chuva hoje tem por onde escoar”, diz prefeito sobre a região da Cobal

Allyson Bezerra disse que está criando um plano de contingência para socorrer, se necessário for, as famílias que moram perto do Rio Apodi-Mossoró, além de dá continuidade ao trabalho de desobstrução de galerias e bueiros de Mossoró, bem como de ampliação das lagoas de estabilização e construção de canais e galerias.
Allyson Bezerra disse que está criando um plano de contingência para socorrer, se necessário for, as famílias que moram perto do Rio Apodi-Mossoró, além de dá continuidade ao trabalho de desobstrução de galerias e bueiros de Mossoró, bem como de ampliação das lagoas de estabilização e construção de canais e galerias.
Cezar Alves

As primeiras chuvas de 2022 mostraram que os problemas de inundações, consequências de décadas de gestão sem realizar obras de drenagem, vão estar presentes em vários bairros de Mossoró, não com a mesma intensidade que acontecia no passado, mas vão acontecer.

Foi o que ficou comprovado com uma chuva de 56mm na tarde desta segunda-feira, 3, na região sul da cidade de Mossoró, promovendo transtornos na região do bairro Aeroporto II, Avenida João da Escóssia, Bairro Belo Horizonte, Lagoa do Mato e no Grande Alto São Manoel.

Na tarde desta terça-feira, 4, o prefeito Allyson Bezerra, acompanhados com engenheiros e secretários municipais, visitou outras de drenagem em regiões críticas de Mossoró. O primeiro ponto visitado foi no Redenção e depois passou no Aeroporto II.

No início da manhã, o prefeito disse que se reuniu com o secretário Rodrigo Lima (Infraestrutura); secretário Cledinilson Morais (Segurança); coordenador da Defesa Civil, Alcivan Gama; diretor de Serviços Urbanos, Leandro Holanda; e o diretor de Obras, Miguel Rogério, no Palácio da Resistência e já planejou algumas ações imediatas.

“Os gestores (do passado) não fizeram investimento pesado do jeito que deveria ter sido feito”, ressalta o prefeito Allyson Bezerra, observando que bastou somente 40 minutos de chuvas nesta segunda-feira, 3, para causar transtornos em vários pontos da cidade.

Em contato com a imprensa, o prefeito Allyson Bezerra lembrou que os problemas de alagamento em Mossoró decorrem principalmente porque os gestores do município ao longo de décadas negligenciaram em obras de drenagem, enquanto a cidade crescia.


Em algumas regiões da cidade de Mossoró, como no Centro (Praça Rodolfo Fernandes), na Cobal e na Avenida João da Escóssia, o que foi feito no passado, se tornou pequeno e inadequado com o crescimento da cidade e a impermeabilização nas ruas e avenidas.

No caso da Cobal e da Avenida João da Escóssia, o prefeito Allyson Bezerra disse que foi realizado um grande investimento na ampliação da Lagoa do Bispo e desobstrução das galerias na região da Cobal em 2021. Nestas duas regiões, alagou, mas rapidamente a água baixou.

No caso da Av. João da Escóssia, o prefeito Allyson Bezerra disse que a galeria feita por baixo do prédio onde hoje funciona o IBGE, se tornou pequena para receber a água de toda a Nova Betânia, daí acumula durante a chuva na Avenida João da Escóssia.

Na chuva desta segunda-feira, como a Lagoa do Bispo havia sido ampliada e esta galeria desobstruída, tão logo a chuva passou, rapidamente a água desceu para a Lagoa. Da lagoa, foi liberada aos poucos para a região da Cobal, até chegar no Rio Mossoró.

As galerias no Centro de Mossoró, apesar de terem sido limpas há pouco tempo, já estavam obstruídas. Na região da Boa Vista, na rua Coelho Neto, esgotos residenciais estão sendo jogados dentro da galeria de água, o que também contribuiu com a obstrução e alagamentos.

Ainda em contato com a imprensa, o prefeito Allyson Bezerra disse que nos próximos dias deve estar editando um decreto municipal criando uma equipe de trabalho para ajudar a cidade de Mossoró numa possível cheia no Rio Apodi-Mossoró.


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