18 DEZ 2025 | ATUALIZADO 16:28
MOSSORÓ
27/12/2021 06:51
Atualizado
27/12/2021 08:13

Diretor do AFIM diz que a unidade poderia gerar até 500 empregos diretos

Mas que ao invés de gerar emprego, nos últimos anos tem dado prejuízo milionário aos cofres públicos. Ele observou que em 2020 foram necessários mais de 3 milhões para cobrir o prejuízo. Em 2021, com os cuidados que adotou, este gasto reduziu para 2 milhões e ele pretende trabalhar para ativar as unidades fabris agregadas para voltar a gerar emprego e lucro ao município de Mossoró
Mas que ao invés de gerar emprego, nos últimos anos tem dado prejuízo milionário aos cofres públicos. Ele observou que em 2020 foram necessários mais de 3 milhões para cobrir o prejuízo. Em 2021, com os cuidados que adotou, este gasto reduziu para 2 milhões e ele pretende trabalhar para ativar as unidades fabris agregadas para voltar a gerar emprego e lucro ao município de Mossoró

O Abatedouro Frigorífico Industrial de Mossoró (AFIM), em seu auge, chegou a abater 250 bovinos por dia, fora os caprinos e suínos, e hoje não passa de 20 bovinos.

A informação é do atual diretor Alex Valentim. Ele disse que a unidade deveria empregar cerca de 500 pessoas, se os equipamentos das fábricas agregadas não tivessem enferrujada.

“Virado peças de museu”, acrescenta Alex Valentim em entrevista à Rádio Difusora, no Programa Mossoró Hoje nas Ondas do Rádio no dia 24 de dezembro.


Alex disse que que as unidades industriais de fabricação de linguiça, salsicha e mortadela, entre outros, tiveram seus equipamentos e prédios abandonados.

Semana passada, o diretor havia divulgado um balando financeiro onde ele mostra que em 2021 economizou cerca de 1 milhão em relação aos gastos que o executivo teve em 2020.

Nesta entrevista, Alex Valentim disse que vai trabalhar forte em 2022 junto com os demais membros da diretoria para reduzir os gastos da Prefeitura com o AFIM em mais 800 mil.

Para o diretor, é absurdo o quadro que foi encontrado no início de 2021 pela atual administração. Transformaram um abatedouro lucrativo numa unidade que dá prejuízo.

Alex Valentim confirmou que está fazendo os projetos e já abriu os caminhos para conseguir recursos (cerca de 1,8 milhão) em Brasília para iniciar a reestruturação do AFIM.

Disse que se trata de um trabalho lento, mas que possível. Vai recuperar as licenças de comercialização estadual e nacional, reestruturar as unidades fabris agregadas, ampliando o número de abates e consequentemente o número de empregos.

O AFIM 98% pertencem ao Poder Público Municipal, 1% ao Abrigo Amantino Câmara e 1% ao APAE. Foi criado em 1985 para atender Mossoró e região. E enfrenta problemas administrativos desde 2005. Em 2008, o jornalista Carlos Santos criticou os colegas de imprensa por ignorar o que ele chamou de "O fim do AFIM tem alto preço". 


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