22 DEZ 2025 | ATUALIZADO 11:34
MOSSORÓ
16/03/2021 12:00
Atualizado
16/03/2021 15:28

SIM e GCM de Mossoró apreendem 740 kg de carne em charquearia clandestina

A apreensão aconteceu na manhã desta segunda-feira (15). A charquearia funcionava em uma residência. A carne seria utilizada para produção de charque, em condições higiênicas e sanitárias inadequadas, tornando-a imprópria para consumo. O material apreendido foi descartado no Aterro Sanitário Municipal.
SIM e GCM de Mossoró apreendem 740 kg de carne em charquearia clandestina. A apreensão aconteceu na manhã desta segunda-feira (15). A charquearia funcionava em uma residência. A carne seria utilizada para produção de charque, em condições higiênicas e sanitárias inadequadas, tornando-a imprópria para consumo. O material apreendido foi descartado no Aterro Sanitário Municipal.
FOTO: CEDIDA

O Serviço de Inspeção Municipal, órgão ligado à Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural, interditou na manhã desta segunda-feira (15) uma charquearia clandestina após uma denúncia anônima. O local funcionava em uma residência. A ação teve apoio da Guarda Civil Municipal (GCM).

A fiscalização apreendeu cerca de 740 quilos de carne que seriam utilizadas na fabricação do charque clandestino.

Após receber a denúncia, uma equipe do SIM se deslocou até a fábrica clandestina localizada na zona urbana do município e fez a interdição do local. O material apreendido foi descartado no Aterro Sanitário Municipal.

“Hoje pela manhã a equipe técnica da Secretaria, juntamente com a Guarda Civil Municipal, se dirigiu até o local para averiguação in loco da denúncia. Foi constatado a produção clandestina de carne de charque em condições higiênica e sanitárias inadequadas e o estabelecimento sem registro do órgão fiscalizador oficial”, disse a veterinária Allany Medeiros que salientou, ainda, que o produto não passou por nenhum tipo de fiscalização e que o local era bastante insalubre.

Allany Medeiros ressaltou ainda que a matéria-prima (carne) era colocada em contato com o chão e que as prensas de utilização eram inadequadas, feitas com material não permitido pela legislação vigente.

“Evitou que esse produto viesse a ser comercializado no mercado e colocando em risco a saúde e segurança alimentar das pessoas, que pudessem consumir aquele produto sem registro no órgão de fiscalização”, informou.

A veterinária salientou também que o produto estava sendo rotulado com nome de uma empresa com endereço em Natal, entre outras irregularidades constatadas.

“O produto estava sendo rotulado com endereço de uma empresa que, supostamente, funciona em Natal. Além dessas questões higiênico-sanitárias, não ter registro em órgão oficial, falta de responsável técnico tinha a questão da falsificação do produto com uso de rótulo de uma outra empresa que não está registrada aqui no nosso município, foram várias irregularidades constatadas que o serviço atuou de forma legal e impedindo a circulação desse produto no nosso mercado”.

Por fim, Allany Medeiros destaca que é importante a população ficar em alerta ao comprar os seus produtos de origem vegetal e animal com registro apenas dos órgãos oficiais, quer seja o órgão municipal, estadual ou federal.

“É importante que a população atue como fiscalizador e possa fazer denúncia dessa natureza para o nosso serviço (Serviço de Inspeção Municipal), que consequentemente garantirá a segurança alimentar da nossa cidade e de nossa população”, finalizou.


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