A prefeita Rosalba Ciarlini e os vereadores que são submissos ao palácio da resistência impediram que a aplicação dos recursos que vieram do Ministério da Saúde para combate à covid-19 fosse acompanhada por uma Comissão de Vereadores.
A prefeita e os vereadores, com vetos e aprovando vetos, também impediram que fosse destinado atendimento médico psicológico aos pacientes com covid-19 e seus familiares, assim como tratar a questão estrutural com mais transparência.
Com as ações articuladas entre os palácios da Resistência e Rodolfo Fernandes, tanto no executivo como no Legislativo, não se tem ciência de quanto chegou em recursos do Ministério da Saúde, onde foram investidos e menos ainda como os valores foram usados.
O autor das proposições na Câmara Municipal de Mossoró, para que os investimentos fossem acompanhados e houvesse transparência a população, Petras Vinicius, do DEM, disse que os recursos chegaram e que a fiscalização do dinheiro e a transparência sobre os dados é fundamental para garantir segurança à população.
Petras Vinicius concedeu entrevista ao MOSSORÓ HOJE nesta quinta-feira, dia 27, ocasião que falou de sua jornada de trabalho como vereador. Disse que desde 2017 fiscaliza, cobra e desenvolve ações na cidade e na zona rural do município.
Confira entrevista na ÍNTEGRA
https://www.youtube.com/watch?v=04mQJmG8UgQ&t=136s
A própria imprensa divulgou valores, mas não havia certeza. Teve valores (que chegaram ao fundo Municipal de Saúde) que foram divulgados como sendo da Prefeitura, mas que na verdade eram recursos exclusivos para o Hospital Maternidade Almeida Castro.
A forma como foi aplicado também ficou obscura. O vereador lembra que esteve nos postos de saúde e os servidores reclamavam que não tinha EPI e nem orientação adequada de como agir com pacientes com os sintomas de covid-19. “Estavam angustiados”, diz.
Petras Vinicius também ressalta que boa parte da estrutura montada para atender a covid-19 foi doada pelos empresários. Os respiradores, que são caros, foram doados pelo Governo do Estado e a APAMIM. “Até hoje encontro reclamações do atendimento covid-19”, acrescenta.
No geral, a porta de entrada para atendimento covid é a estrutura municipal. No caso de Mossoró, a Prefeitura, com apoio de empresários, adaptou com sistema de gasometria e contêineres a Unidade de Pronto Atendimento do Bairro Belo Horizonte.
Após exames apontando que o paciente está com o vírus, o médico da UPA regula para hospital de referência, no caso o Hospital São Luiz, e/ou de volta para casa. No caso de o paciente ser uma grávida, a regulação é para o Hospital Maternidade Almeida Castro.
O fluxo de atendimento para outras cidades enviar pacientes para ser atendimento no Hospital São Luiz e/ou na Maternidade Almeida Castro é o mesmo.