29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
MOSSORÓ
ANNA PAULA BRITO
07/08/2020 18:03
Atualizado
07/08/2020 20:04

“Era aquela pessoa de riso solto”, diz amiga sobre Clodovil Cavalcante

A enfermeira Patrícia Helena de Morais Cruz falou um pouco sobre o médico que faleceu na noite desta quinta-feira (6), em Mossoró, vítima da Covid-19. Antes do sepultamento, que aconteceu durante a madrugada de hoje (7), o cortejo fúnebre de Dr. Clodovil seguiu por várias unidades de saúde da cidade onde o médico atuou.
“Era aquela pessoa de riso solto”, diz amiga sobre Clodovil Cavalcante. A enfermeira Patrícia Helena de Morais Cruz falou um pouco sobre o médico que faleceu na noite desta quinta-feira (6), em Mossoró, vítima da Covid-19. Antes do sepultamento, que aconteceu durante a madrugada de hoje (7), o cortejo fúnebre de Dr. Clodovil seguiu por várias unidades de saúde da cidade onde o médico atuou.
FOTO: REPRODUÇÃO

“Era uma pessoa que sempre tinha uma piada, uma história pra contar, um riso solto. Sempre muito divertido. Estar ao lado dele era a certeza de risadas”.

A declaração é da enfermeira Patrícia Helena de Morais Cruz que além de colega de trabalho era amiga de longa data do médico Raimundo Clodovil Cavalcante da Silva.

O psiquiatra de 52 anos foi mais uma vítima da Covid-19 entre os profissionais de saúde do Rio Grande do Norte. Ele faleceu na noite desta quinta-feira (6), após 13 dias internados por complicações da doença, no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró.

Patrícia contou ao MOSSORÓ HOJE que conheceu Clodovil na faculdade de enfermagem, que ele cursou antes de fazer o curso de medicina. Ela diz que a marca dele sempre foram duas coisas: a alegria e a simplicidade.

“Ele sempre foi muito simples, sem protocolos, sem besteira, realmente valorizando sempre a pessoa. E quando eu me encontrei com ele, depois que ele voltou [do curso] de medicina, já médico, ele mantinha as mesmas características do tempo da faculdade. Então foi uma pessoa que o tempo não modificou, ele sempre manteve essas duas características, a alegria e a humildade. Era um amigo muito querido, muito especiais, sentiremos muitas saudades”, disse Patrícia.

A enfermeira trabalhou com o médico na UPA do Santo Antônio e também no HRTM. Segundo ela, no Hospital Regional, apesar de trabalharem em setores diferentes, sempre mantinham contato. "O mais legal quando a gente se encontrava é que sempre tinha muitas risadas, brincadeiras e as boas lembranças dos tempos da faculdade".

Antes do sepultamento, que aconteceu na madrugada desta sexta-feira (7), no Cemitério São Sebastião, o cortejo fúnebre de Dr. Clodovil seguiu por várias unidades de saúde da cidade, onde o médico atuou.

Na Unidade de Pronto Atendimento do bairro Santo Antônio, onde ele trabalhava atualmente, a equipe se reuniu com flores brancas na mãos para homenageá-lo na passagem do cortejo.

Clodovil também trabalhava no no Hospital Psiquiátrico São Camilo, no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e no Hospital Regional Tarcísio Maia, na linha de frente do atendimento a pacientes vítimas da Covid-19.

Ele foi internado com a doença no dia 24 de julho no HRTM. Três dias depois precisou ser intubado. Na terça-feira (4), foi transferido para o Hospital Wilson Rosado, onde permaneceu até o seu falecimento, na noite de ontem (6), às 20h.


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