Além da pandemia causada pelo coronavírus, outras doenças vêm preocupando a população. A Dengue e Chikungunya, por exemplo, continuam fazendo vítimas na cidade de Mossoró.
O problema se agrava nesse período chuvoso, principalmente quando equipamentos públicos não recebem manutenção e ficam com água das chuva empoçadas.
A reclamação é da Pedagoga Fátima Feitosa. Moradora do bairro Abolição IV, ela denuncia que a praça, localizada na avenida Av. Costa e Silva, principal do bairro, está “caindo aos pedaços, literalmente”.
Ela conta que, apesar de diversas denúncias, o poder público não toma providências e o local continua abandonado, se tornando um imenso criadouro de mosquitos causadores de doenças.
“Moro há 38 anos em frente à praça do Abolição IV. Cheguei aqui, uma menina. Naquele tempo era até favela. Hoje é um bairro bem organizado (...). Mas o fato é que a praça que citei está caindo aos pedaços, literalmente, e ninguém faz nada”, contou em uma publicação feita em suas redes sociais.
Fátima também explica que há um poste na praça que está arriando porque o terreno cedeu e o puxou.
“Faço um pedido às autoridades competentes que venham vê esta situação, antes que aconteça uma tragédia”, conta.
Questionada pelo MOSSORÓ HOJE, Fátima contou não pode negar que os trabalhadores da limpeza urbana continuam passando na rua 3 vezes na semana, mesmo durante essa pandemia, mas a praça é limpa apenas por rapaz que limpa, que não tem condições tirar a água empossada.
“Tem uma quadra nadando n'água e brinquedos caindo os pedaços. Tudo rodeado de água. O povo do bairro está todo doente por causa do aguaceiro da praça”, diz.
A moradora pede que prefeitura tome providência e não abandone a população dos bairro da cidade que não considerados nobres, porque a praça da Nova Betânia sempre tá um brinco. Digo isso com conhecimento de causa porque passei 11 anos lá”, concluiu.
