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SAÚDE
01/10/2019 15:50
Atualizado
01/10/2019 15:53

Mês de outubro é voltado para a conscientização e prevenção do câncer de mama

Apesar de ser considerada uma doença assustadora, se detectado precocemente, as chances de cura do câncer podem chegar a 90%. As mulheres entre 40 e 69 anos de idade são as principais vítimas e devem fazer o exame de mamografia pelo menos uma vez a cada dois anos.
Rita Vieira e Rosângela Lima tiveram a doença e conseguiram a cura, graças ao disgnóstico precoce e ao tratamento na LMECC.
FOTO: DIVULGAÇÃO LMECC

O mês de outubro é dedicado a campanha de conscientização e prevenção do câncer de mama. Neste mês, são realizadas ações no intuito de conscientizar as pessoas, principalmente as mulheres, para a prevenção desse tipo de câncer, que já é o segundo com maior incidência no Brasil.

“Em 90% dos casos de câncer de mama em nosso país quem faz o primeiro diagnóstico é a própria paciente. Através do toque, muitas vezes a mulher percebe um nódulo endurecido na mama e que em sua grande maioria não causa dor. Esse é um dos sinais que pode indicar a presença do câncer”, explica o Mastologista da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), Dr. Dennys Fowler.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o Brasil, no ano de 2019, estima-se que 59.700 novos casos de câncer de mama sejam registrados, com um risco aproximado de 56,66 casos a cada 100 mil mulheres.

Ainda segundo o INCA, o Rio Grande do Norte deve registrar 800 novos casos nos anos de 2018/2019, com cerca de 250 sendo detectados na capital do estado, Natal.

As mulheres entre 40 e 69 anos de idade são as principais vítimas. Recomenda-se que nessa faixa etária o exame de mamografia seja realizado pelo menos uma vez a cada dois anos.

“Nas mulheres que possuem alto risco, ou seja, que tem parente de 1° grau com câncer de mama, deve-se começar a fazer a mamografia 10 anos antes da idade em que o câncer foi diagnosticado no parente”, destaca Dr. Alysson Lustosa, também Mastologista da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC).

No ano de 2018, a Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC) contabilizou 136 novos casos em suas Unidades Hospitalares.

Já a cidade de Mossoró-RN registrou 35 óbitos decorrentes da causa básica da doença. Mesmo com o alto índice de mortalidade, a doença proporciona grandes chances de cura, entretanto o tratamento tem de ser feito da forma correta.

 “Se a doença for detectada ainda no início as chances de cura são altíssimas. O tratamento baseia-se em cirurgia, para depois iniciar o tratamento com quimioterapia e radioterapia”, conclui o Dr. Alysson Lustosa.

UMA BATALHA QUE PODE SER VENCIDA

A Administradora Rita Vieira, de 47 anos, é um exemplo vivo, de que é possível vencer a doença. Ela descobriu que tinha câncer em 2017, por meio do autoexame, onde detectou o nódulo na mama.

“Iniciei meu tratamento na Liga Mossoroense no início de 2018. Ao finalizar o tratamento da mama no mês de julho, acabei descobrindo que estava com câncer de pulmão. Tive que encarar mais uma batalha. Senti medo, mas estava muito amparada por pessoas maravilhosas que me davam muita força”, conta.

“Foram meses bastante cansativos, mas nunca perdi a fé. Fiz quimioterapia durante mais 9 meses, totalizando um ano e meio de tratamento. A sensação de ter sido curada é de alívio e muita gratidão. Hoje sou outra pessoa, totalmente grata a Deus por me proporcionar mais uma chance de vida”, complementa Rita.

A comerciante Rosângela Lima, de 52 anos, descobriu que tinha a doença em 2013. Ela iniciou o tratamento no mês de setembro do mesmo ano e conta que a luta não é fácil, mas a vitória é possível.

“Nos primeiros dias pós quimioterapia obviamente não nos sentimos bem, mas logo passa e acabamos por nos adaptar. A luta não é pequena, mas com fé em Deus, com perseverança, a gente consegue sim a vitória. Também temos que estar cientes que o caso de cada um é diferente e não nos abalar com nada que possam dizer”, explica.

“Sempre fui muito bem tratada na Liga Mossoroense, tendo realizado todo tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até o primeiro semestre deste ano ainda estava fazendo as revisões, com acompanhamento pelos médicos, mas desde 2014 fui curada e agradeço a Deus. Espero poder contar essa história por muitos anos”, comemora Rosângela.


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