17 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:16
POLÍTICA
Da redação
17/10/2016 07:00
Atualizado
13/12/2018 20:04

Secretária da Casa Civil cobra maior atuação da bancada potiguar no envio de recursos pela União

Tatiana Mendes Cunha utilizou sua conta no twitter para demonstrar insatisfação com ajuda de apenas R$ 7,2 milhões ao RN anunciada pelo presidente Temer
Reprodução/Twiter
A secretária-chefe da Casa Civil do Rio Grande do Norte, Tatiana Mendes Cunha, utilizou sua conta no twitter para demonstrar insatisfação com a ajuda de apenas R$ 7,2 milhões ao Estado anunciado pelo presidente Michel Temer. A auxiliar do governador Robinson Faria também cobrou um posicionamento mais efetivo da bancada potiguar quanto à distribuição de recursos pela União.

“O Presidente Michel Temer editou a MP para liberar R$ 1,950 bilhão a Estados e municípios, com o objetivo de fomentar as exportações do País. Em tese seria uma excelente notícia. O problema é quando olhamos com lupa para a divisão desses recursos. Essa medida provisória, em nada beneficia o Nordeste. Enquanto Mato Grosso vai ficar com mais de 20% dos recursos - quase R$ 400 milhões - por causa da soja, ao RN cabem R$ 7,2 milhões”, pontuou a secretária.

Tatiana Mendes Cunha, que já tinha utilizado o twitter para manifestar sua indignação quanto à ajuda do Governo Federal apenas aos estados da região Sul e ao Rio de Janeiro, afirmou que é injusto estados como Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Espirito Santo e Rio Grande do Sul receberam, juntos, mais de um bilhão de reais do total.

“Mais da metade. Volto a falar do Pacto Federativo, da harmonia de tratamento com os Estados, da proporcionalidade e não de privilégios. O RN deveria receber pelo menos R$ 1 bilhão para compensar as perdas de arrecadação e ser possível prestar serviços básicos a população. Até mesmo do dinheiro da repatriação, ainda em discussão na Câmara, o valor destinado ao RN é pequeno. Segundo cálculos, R$ 113 milhões. Sinto falta de um posicionamento efetivo da nossa bancada federal. São três senadores e oito deputados que precisam cobrar igual tratamento”, comentou.
 

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