06 OUT 2024 | ATUALIZADO 15:24

COLUNA ESPLANADA

  [COLUNA ESPLANADA] A novela da disputa pela Eldorado Brasil Celulose entre a brasileira J&F e a indonésia Paper Excellence só complica para os estrangeiros. Em análise de um recurso da Paper, o Incra manteve decisões anteriores da autarquia, que concluíram que a estrangeira assinou o contrato de compra da Eldorado de forma ilegal e, portanto, o negócio deve ser anulado. Em um relatório divulgado semana passada, o Departamento Fundiário do Incra avaliou que a análise do órgão seguiu rigorosamente a legislação, os decretos e as normas para casos de aquisição e arrendamento de terras por estrangeiros. O novo relatório do Incra detalhou o processo e argumentou que não há mais providências a serem tomadas, considerando o fato de que a inviabilidade do negócio está em discussão na Justiça Federal de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul.
[COLUNA ESPLANADA] Paper Excellence assinou o contrato de compra da Eldorado Brasil Celulose de forma ilegal

12/07/2024 09:39

A novela da disputa pela Eldorado Brasil Celulose entre a brasileira J&F e a indonésia Paper Excellence só complica para os estrangeiros. Em análise de um recurso da Paper, o Incra manteve decisões anteriores da autarquia, que concluíram que a estrangeira assinou o contrato de compra da Eldorado de forma ilegal e, portanto, o negócio deve ser anulado. Em um relatório divulgado semana passada, o Departamento Fundiário do Incra avaliou que a análise do órgão seguiu rigorosamente a legislação, os decretos e as normas para casos de aquisição e arrendamento de terras por estrangeiros. O novo relatório do Incra detalhou o processo e argumentou que não há mais providências a serem tomadas, considerando o fato de que a inviabilidade do negócio está em discussão na Justiça Federal de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul.

  [COLUNA ESPLANADA] O Paraguai sediou no fim de junho a Assembleia-Geral da Organização dos Estados Americanos, cujo secretário-geral é o uruguaio Luís Almagro, há 10 anos no cargo. O principal desafio é encontrar seu sucessor. O Brasil não tem nenhum protagonismo – e nem quer. Para o Itamaraty, a OEA perdeu a razão de ser ao alinhar-se com os Estados Unidos. A sede da entidade fica ao lado da Casa Branca, em Washington, o que alimenta críticas de que a organização atua sob pressão do Governo norte-americano. Por enquanto, Rubén Ramírez, chanceler do Paraguai, com o apoio de Brasil e Colômbia, é o único postulante ao cargo. A eleição acontece no início de 2025.
[COLUNA ESPLANADA] Brasil não tem protagonismo nem interesse em presidir a OEA

10/07/2024 08:36

O Paraguai sediou no fim de junho a Assembleia-Geral da Organização dos Estados Americanos, cujo secretário-geral é o uruguaio Luís Almagro, há 10 anos no cargo. O principal desafio é encontrar seu sucessor. O Brasil não tem nenhum protagonismo – e nem quer. Para o Itamaraty, a OEA perdeu a razão de ser ao alinhar-se com os Estados Unidos. A sede da entidade fica ao lado da Casa Branca, em Washington, o que alimenta críticas de que a organização atua sob pressão do Governo norte-americano. Por enquanto, Rubén Ramírez, chanceler do Paraguai, com o apoio de Brasil e Colômbia, é o único postulante ao cargo. A eleição acontece no início de 2025.

  [COLUNA ESPLANADA] O grito de socorro do Amapá ecoa cada vez mais alto entre gabinetes do Palácio do Planalto e da Esplanada. Mas só o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente se fazem de surdos para a importância econômica e barram a autorização de pesquisas para exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. A demanda causa uma briga discreta entre os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Marina Silva (MMA). Já é certo no Governo que um deles vai cair ano que vem por causa disso. Não se trata das margens de Macapá – e sim dezenas de quilômetros da costa marítima além da foz. Os defensores da atividade citam que o Amapá registra o 26º PIB do País, alto índice de suicídios entre jovens, sem perspectivas para estudo superior, emprego e renda; não tem um polo de entretenimento (a orla da foz, seu cartão postal, carece até de um passeio com gradil). Macapá não possui um shopping e um bom hotel 3 estrelas. Enquanto a vizinha Guiana Francesa, que autorizou a exploração, vive boom econômico há duas décadas, e a capital Caiena tornou-se a “Miami” do Norte da América do Sul.
[COLUNA ESPLANADA] Amapá segue sem perspectiva diante de impasse entre Ministros

09/07/2024 08:32

O grito de socorro do Amapá ecoa cada vez mais alto entre gabinetes do Palácio do Planalto e da Esplanada. Mas só o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente se fazem de surdos para a importância econômica e barram a autorização de pesquisas para exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. A demanda causa uma briga discreta entre os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Marina Silva (MMA). Já é certo no Governo que um deles vai cair ano que vem por causa disso. Não se trata das margens de Macapá – e sim dezenas de quilômetros da costa marítima além da foz. Os defensores da atividade citam que o Amapá registra o 26º PIB do País, alto índice de suicídios entre jovens, sem perspectivas para estudo superior, emprego e renda; não tem um polo de entretenimento (a orla da foz, seu cartão postal, carece até de um passeio com gradil). Macapá não possui um shopping e um bom hotel 3 estrelas. Enquanto a vizinha Guiana Francesa, que autorizou a exploração, vive boom econômico há duas décadas, e a capital Caiena tornou-se a “Miami” do Norte da América do Sul.

  [COLUNA ESPLANADA] O presidente Lula da Silva tem um aliado incômodo na porta ao lado. A convivência com o ministro da Secretaria Geral, Márcio Macêdo, antes muito próximo a ele, não é mais a mesma. Ele vai entrar na minirreforma ministerial após o fiasco do 1º de Maio. Lula procura nome forte do PT para interlocução com os movimentos sociais e centrais sindicais. Numa saída honrosa, o Barba estuda enviar Macêdo para uma embaixada de língua portuguesa. O coringa do presidente é sempre Edinho Silva, o prefeito de Araraquara, ex-tesoureiro do partido e com excelente interlocução no Centro. Edinho só não será ministro se não quiser. Ainda há, também, a vaga de Paulo Pimenta na Secretaria de Comunicação. Edinho se tornou um conselheiro informal do presidente – e seu prestígio foi visto logo nos primeiros dias de Governo, quando Lula aterrissou na cidade paulista. O desafio para o PT é não perder Araraquara. O vice-prefeito, Damiano Neto, é do Progressistas, um partido ainda com DNA ligado a Jair Bolsonaro.
[COLUNA ESPLANADA] Lula procura nome forte do PT para interlocução com os movimentos sociais

08/07/2024 08:32

O presidente Lula da Silva tem um aliado incômodo na porta ao lado. A convivência com o ministro da Secretaria Geral, Márcio Macêdo, antes muito próximo a ele, não é mais a mesma. Ele vai entrar na minirreforma ministerial após o fiasco do 1º de Maio. Lula procura nome forte do PT para interlocução com os movimentos sociais e centrais sindicais. Numa saída honrosa, o Barba estuda enviar Macêdo para uma embaixada de língua portuguesa. O coringa do presidente é sempre Edinho Silva, o prefeito de Araraquara, ex-tesoureiro do partido e com excelente interlocução no Centro. Edinho só não será ministro se não quiser. Ainda há, também, a vaga de Paulo Pimenta na Secretaria de Comunicação. Edinho se tornou um conselheiro informal do presidente – e seu prestígio foi visto logo nos primeiros dias de Governo, quando Lula aterrissou na cidade paulista. O desafio para o PT é não perder Araraquara. O vice-prefeito, Damiano Neto, é do Progressistas, um partido ainda com DNA ligado a Jair Bolsonaro.

  [COLUNA ESPLANADA] Não é de hoje que muitas festas populares, como as juninas e julinas, são usadas em anos eleitorais por prefeitos em reeleição ou em fim de mandato como estratégia eleitoral – e, pior para o povo, com dinheiro público. Gastam milhões de reais de cidades pobres com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para realizar shows, a fim de conquistar votos ou aprovação popular. Recentemente, o internacional DJ Alok passou pelos municípios de Caruaru-PE (IDH: 0,677) dia 26 de junho; em Petrolina-PE (IDH: 0,697) dia 24; e em Forquilha-CE (IDH: 0,643). Ele cobra em torno de R$ 1 milhão cada apresentação. O famoso cantor popular Wesley Safadão, que não cobra menos de R$ 500 mil por show, passou por Banzaê-BA (IDH: 0,579) na última segunda (1/7), e já tem outras datas marcadas para amanhã (4/7) em Chorozinho-CE (IDH: 0,633) e em Itarema-CE (0,601) nesta sexta-feira (5).
[COLUNA ESPLANADA] Elogios de Lula a Pacheco aguça curiosidade sobre apoio em 2026

05/07/2024 06:46

Não é de hoje que muitas festas populares, como as juninas e julinas, são usadas em anos eleitorais por prefeitos em reeleição ou em fim de mandato como estratégia eleitoral – e, pior para o povo, com dinheiro público. Gastam milhões de reais de cidades pobres com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para realizar shows, a fim de conquistar votos ou aprovação popular. Recentemente, o internacional DJ Alok passou pelos municípios de Caruaru-PE (IDH: 0,677) dia 26 de junho; em Petrolina-PE (IDH: 0,697) dia 24; e em Forquilha-CE (IDH: 0,643). Ele cobra em torno de R$ 1 milhão cada apresentação. O famoso cantor popular Wesley Safadão, que não cobra menos de R$ 500 mil por show, passou por Banzaê-BA (IDH: 0,579) na última segunda (1/7), e já tem outras datas marcadas para amanhã (4/7) em Chorozinho-CE (IDH: 0,633) e em Itarema-CE (0,601) nesta sexta-feira (5).


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