10 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:26
POLÍTICA
Da redação
13/02/2016 10:16
Atualizado
12/12/2018 09:12

?Nenhuma corrente é maior do que o PT?, admite o vice-prefeito Luiz Carlos

Luiz Carlos participou de reunião do diretório municipal do PT e revelou que poderá sim acatar uma aliança entre o seu partido e o PSD do prefeito Francisco José Júnior para as eleições de 2016.
Josemário Alves

O Partido dos Trabalhadores (PT) realizou na manhã deste sábado (13), um encontro do seu diretório em Mossoró com o objetivo de discutir a conjuntura política municipal, seu arco de alianças e as expectativas para o pleito de 2016. O vice-prefeito Luiz Carlos participou da reunião e revelou que poderá sim acatar uma aliança entre o PT e o PSD do prefeito Francisco José Júnior.

Dissidente, o vice-prefeito anunciou ainda que não cogita deixar o PT. “Posso acatar (a aliança) e não participar do processo. Eu não cogito sair do Partido dos Trabalhadores e faço parte de uma corrente, que tem uma avaliação diferente. Nenhuma corrente é maior do que o PT, isso nós temos clareza, agora temos direito de nos manifestar. Por que não podemos fazer uma avaliação crítica do governo municipal?”, afirmou.

Durante o encontro, ocorrido na sede do Sindicato dos Empregados do Comércio de Mossoró (SECOM), o PT atualizou o seu diretório municipal, conduzindo à presidência da sigla Nelson Gregório. O vice-prefeito Luiz Carlos, aliás, tem adotado um posicionamento diferente do defendido pela presidência do partido, que mantém aliança com o PSD.

“Milito no Partido dos Trabalhadores desde 1988. Como militante, temos que nos submeter às instâncias partidárias. O que posso dizer em alto e bom som: as avaliações que fizemos a respeito até hoje da gestão municipal continuam. O próprio prefeito está dizendo que vai inaugurar um Novo Governo, torço para que realmente os companheiros e companheiras do PT que estão ocupando cargos na gestão possam acertar, implementar o ideário do partido”, diz.

O ex-presidente do PT em Mossoró, Gilberto Diógenes, criticou a postura dissidente do vice-prefeito. “Luiz assumiu uma postura de isolamento. A situação dele é difícil dentro do partido. O objetivo do PT para as eleições de 2016 é eleger dois, três vereadores”, revelou o professor, que deixa a presidência, mas permanece como membro da Executiva do PT.

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