17 DEZ 2025 | ATUALIZADO 15:16
POLÍCIA
20/09/2025 22:26
Atualizado
20/09/2025 22:35

Um dos homens mais temidos do RN, Bartô se entrega a Polícia em Mossoró-RN

Bartogaleno Alves Saldanha, o João de Antenor ou Bartô, de 37 anos, se entregou a delegada Cristiane Magalhães Ribeiro, da DHPP, de Mossoró-RN, às 10 horas e 40 minutos de quinta-feira, dia 18 de setembro de 2025. Passou por audiência de custódia no dia seguinte e foi entregue, oficialmente, para o início de cumprimento de pena na Penitenciária Agrícola Mário Negócio, pelo assassinato do agropecuarista José Réis de Melo, o Zé Vieira, ocorrido no dia 22 de maio de 2006, na zona rural de Campo Grande. Por este crime, ele foi condenado a 18 anos de prisão no dia 6 de agosto passado. Bartô tem várias outras condenações por homicídio.
Bartogaleno Alves Saldanha, o João de Antenor ou Bartô, de 37 anos, se entregou a delegada Cristiane Magalhães Ribeiro, da DHPP, de Mossoró-RN, às 10 horas e 40 minutos de quinta-feira, dia 18 de setembro de 2025. Passou por audiência de custódia no dia seguinte e foi entregue, oficialmente, para o início de cumprimento de pena na Penitenciária Agrícola Mário Negócio, pelo assassinato do agropecuarista José Réis de Melo, o Zé Vieira, ocorrido no dia 22 de maio de 2006, na zona rural de Campo Grande. Por este crime, ele foi condenado a 18 anos de prisão no dia 6 de agosto passado. Bartô tem várias outras condenações por homicídio.
Reprodução do video do júri

Um dos homens mais temidos do Rio Grande do Norte, com diversas condenações por crimes de pistolagens, se entregou às 10 horas e 40 minutos de quinta-feira, dia 18, a delegada Cristiane Magalhães Ribeiro, da 10ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, de Mossoró.

Bartogaleno Alves Saldanha, o João de Antenor ou Bartô, de 37 anos, natural das regiões de Janduís-RN e Belém do Brejo do Cruz-PB, estava cumprindo pena por homicídio usando tornozeleira eletrônica, em sua residência, na zona rural de Janduís.

No dia 6 de agosto de 2025, a Justiça o levou, juntamente com outros réus, a julgamento pelo assassinato do agropecuarista José Réis de Melo, o Zé Vieira, na Comarca de Assú. Este assassinato teve ampla repercussão na mídia, pela brutalidade que aconteceu.

Foi no dia 22 de maio de 2006, na fazenda da vítima. A quadrilha fortemente armada cercou a residência e abriu fogo, exigindo que Zé Vieira saísse de dentro de casa para ser morto e, assim, preservando a vida dos demais que ali estavam. Assim aconteceu.

No processo, haviam nove réus. Dois não foram pronunciados para julgamento, por falta de provas. Os réus Francisco Martins, o Martins Veras, e também Antônio Francisco Nóbrega Martins Veras, foram assassinados. Restaram, para julgamento, cinco réus.

Os réus Francisco Ubetânio Pereira Fernandes e Francisco Wbemax Pereira Fernandes, que são irmãos, foram absolvidos. O próprio Ministério Público Estadual entendeu que não havia provas para condenar os irmãos deste crime bárbaro, que abalou o Estado na época.

Restaram três réus:

Francisco Gonzaga Neto, o Neto de Valdomiro;

Humberto Alves Saldanha, o Galego de Antenor;

Bartogaleno Alves Saldanha (irmão de Humberto), o Bartô.

Após amplo debate entre defesa e acusação, Neto de Valdomiro, que está preso no Goiás, restou condenado a 21 anos de prisão. Ele participou do julgamento por videoconferência. Galego de Antenor, que cumpre pena na Penitenciária Agrícola Mário Negócio por outros crimes de homicídio, compareceu pessoalmente ao julgamento. Ele abriu contou tudo.

Ao sentenciá-lo, o juiz aplicou pena 15 anos de prisão. Já Bartô, que participou do julgamento por videoconferência (estava em casa, em Janduís), negou participação. Entretanto, devido ao depoimento esclarecedor de Galego de Antenor, foi condenado a 18 anos de prisão.

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Quanto os policiais e os oficiais de justiça foram cumprir a ordem de prisão expedida pela justiça em função do julgamento em Assú, Bartô havia rompido a tornozeleira e fugido ainda durante a madrugada do dia 7 de agosto de 2025, passando a condição de foragido.

Nesta quinta-feira, dia 18, por volta das 10 horas e 40 minutos, Bartô se apresentou a delegada Cristiane Magalhães Ribeiro, em Mossoró, prestou depoimento, passou por exame de corpo delito e foi entregue a Penitenciária Agrícola Mário Negócio, para o cumprimento de pena.

No dia 19, Bartô foi submetida a Audiência de Custódia, presidido pelo juiz Eduardo Neri Negreiros. A promotora de Justiça Flavia Queiroz da Silva representou o Ministério Público Estadual e o defensor público Thiago Thomaz de Oliveira Sousa, o réu.

Como a prisão seguiu os trâmites legais previstos em lei, o juiz Eduardo Neri Negreiros homologou a prisão de Bartô, determinando que o fato fosse oficialmente comunicado a Justiça da Comarca de Assú, para fazer constar no processo o início de cumprimento de pena do réu.

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