15 DEZ 2025 | ATUALIZADO 19:28
ESTADO
30/06/2025 09:38
Atualizado
30/06/2025 09:41

Por estar perto maré, proprietários de barracas foram multados em R$ 30 mil

A multa dobra de valor a cada 30 dias. O fato aconteceu há cerca de 30 dias na praia de Ponta do Mel, no litoral do município de Areia Branca. A medida da Superintendência do Patrimônio da União (SPU-RN), seguindo determinação da Justiça Federal, tem como objetivo retirar as sete barracas da área da união. O prefeito de Areia Branca, Sousa, disse que está realizando diligências no SPU e na Justiça Federal buscando uma solução.
A multa dobra de valor a cada 30 dias. O fato aconteceu há cerca de 30 dias na praia de Ponta do Mel, no litoral do município de Areia Branca. A medida da Superintendência do Patrimônio da União (SPU-RN), seguindo determinação da Justiça Federal, tem como objetivo retirar as sete barracas da área da união. O prefeito de Areia Branca, Sousa, disse que está realizando diligências no SPU e na Justiça Federal buscando uma solução.
Foto: Pedro Cezar

7 proprietários de barracas na Praia de Ponta do Mel, em Areia Branca-RN, foram multados em R$ 30 mil reais cada pela Superintendência do Patrimônio da União do Rio Grande do Norte (SPU-RN), por determinação da Justiça Federal. Esta multa dobra o valor a cada 30 dias.

Isto porque as estruturas das barracas, cozinha, mesas, administrativo, estariam muito próximas da maior maré. As barracas não poderiam ficar, segundo eles foram informados, a menos de 200 metros. Tem quem afirme que a distância mínima é 33 metros da maior maré.

Em função deste fato, iniciou há vários anos um processo na Justiça Federal para retirá-los do local e este processo transitou em julgado, entrando na fase de cumprimento de sentença. Neste caso, o SPU foi acionado para afastar os comerciantes da praia.

Procuramos os comerciantes multados pelo SPU-RN, mas eles não quiseram comentar o assunto. Falaram que conversaram com o prefeito Souza, de Areia Branca, e que estão confiantes que será encontrado um meio para eles continuarem trabalhando no local e talvez até retirarem as multas, que segundo eles, não tem como pagar.

Em Nota, o prefeito Souza confirmou o diálogo com os comerciantes de Ponta do mel e está realizando diligências junto a Justiça Federal e também do SPU, em Natal, para encontrar uma saída menos danosa a renda dos proprietários de barracas.

O prefeito observa que se trata de um problema que teve origem há vários anos, ignorado por várias gestões municipais que, agora, chegou a um ponto difícil de ser resolvido, mas assegura que está dedicando todos os esforços possíveis para solucioná-lo.

O advogado Eduardo Sousa, especialista em direito imobiliário, afirmou que neste caso, não existe saída. Os comerciantes terão que se afastar e, se houver esforços por parte do município, o trecho desta orla marítima poderá ser urbanizado no futuro e, talvez nesta possibilidade, ocorra a construção de quiosques seguindo as normas sanitárias para funcionar.


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