10 DEZ 2024 | ATUALIZADO 09:37
ECONOMIA
30/08/2024 16:04
Atualizado
30/08/2024 16:05

Com 6,8%, Brasil registra a menor taxa de desemprego para um trimestre encerrado em junho

A taxa de desocupação no país trimestre encerrado em julho de 2024 recuou 0,7 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2024 (7,5%) e caiu 1,1 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,9%). O dado foi divulgado nesta sexta-feira (30), pelo IBGE. Ainda segundo a pesquisa, a população desocupada (7,4 milhões de pessoas) recuou nas duas comparações: -9,5% (menos 783 mil pessoas) no trimestre e -12,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
Com 6,8%, Brasil registra a menor taxa de desemprego para um trimestre encerrado em junho . A taxa de desocupação no país trimestre encerrado em julho de 2024 recuou 0,7 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2024 (7,5%) e caiu 1,1 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,9%). O dado foi divulgado nesta sexta-feira (30), pelo IBGE. Ainda segundo a pesquisa, a população desocupada (7,4 milhões de pessoas) recuou nas duas comparações: -9,5% (menos 783 mil pessoas) no trimestre e -12,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

A taxa de desocupação (6,8%) no trimestre encerrado em julho de 2024 recuou 0,7 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2024 (7,5%) e caiu 1,1 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,9%). Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em junho na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.

A população desocupada (7,4 milhões) recuou nas duas comparações: -9,5% (menos 783 mil pessoas) no trimestre e -12,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

A população ocupada (102,0 milhões) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo em ambas as comparações: 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,7% (mais 2,7 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,9%, crescendo nas duas comparações: 0,6 p.p. ante o trimestre móvel anterior (57,3%) e 1,1 p.p. no ano (56,9%).

Este foi o maior nível de ocupação para um trimestre encerrado em julho desde 2014.

A taxa composta de subutilização (16,2%) recuou em ambas as comparações: -1,2 p.p. no trimestre e -1,6 p.p. no ano. Foi a menor taxa para um trimestre encerrado em julho desde 2014.

A população subutilizada (18,7 milhões de pessoas) foi a menor desde o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2015 (18,6 milhões), recuando nas duas comparações: -6,9% (menos 1,4 milhão) no trimestre e -7,8% (menos 1,6 milhão) no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,0 milhões) recuou 4,1% (menos 212 mil pessoas) no trimestre e ficou estável na comparação anual.

A população fora da força de trabalho (66,7 milhões) ficou estável nas duas comparações.

A população desalentada (3,2 milhões) chegou ao menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões), recuando 7,0% (menos 242 mil pessoas) no trimestre e 12,2% (menos 447 mil pessoas) no ano.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (2,9%) recuou 0,2 p.p. no mês e 0,4 p.p. no ano.

O número de empregados no setor privado chegou a 52,5 milhões, novo recorde da série iniciada em 2012, com altas de 1,4% (mais 731 mil pessoas) no trimestre e de 4,5% (mais 2,2 milhões de pessoas) no ano.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 38,5 milhões, mais um recorde. Houve alta de 0,9% (mais 353 mil pessoas) no trimestre e de 4,2% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano.

O número de empregados sem carteira no setor privado (13,9 milhões) também foi recorde, com altas de 2,8% (mais 378 mil pessoas) no trimestre e de 5,2% (mais 689 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) e de empregadores (4,2 milhões). Já o número de empregados no setor público (12,7 milhões) foi recorde, subindo 3,5% (424 mil pessoas) no trimestre e 3,6% (436 mil pessoas) no ano.

A taxa de informalidade foi de 38,7% da população ocupada (ou 39,4 milhões de trabalhadores informais) contra 38,7 % no trimestre encerrado em abril e 39,2 % no mesmo trimestre de 2023.

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.206) ficou estável no trimestre cresceu 4,8% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 322,4 bilhões) cresceu 1,9% (mais R$ 6,0 bilhões) no trimestre e 7,9% (mais R$ 27,5 bilhões) no ano.

Taxa de desocupação - Brasil - 2012/2024

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de maio a julho de 2024, foi estimada em 109,5 milhões de pessoas, novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Esta população cresceu nas duas comparações: 0,4% (mais 444 mil pessoas) ante o trimestre encerrado em abril de 2024 e 1,5% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano.

A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre de fevereiro a abril de 2024 mostrou aumento nos grupamentos: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,9%, ou mais 368 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais 584 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Frente ao trimestre de abril a junho de 2023 houve aumento nos grupamentos: Construção (4,7%, ou mais 338 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,6%, ou mais 482 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (6,6%, ou mais 352 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,6%, ou mais 682 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%, ou mais 654 mil pessoas) e Outros serviços (5,4%, ou mais 284 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,4%, ou menos 365 mil pessoas).

Taxa composta de subutilização – Trimestres de maio a julho – Brasil – 2012 a 2024 (%)

A análise do rendimento médio mensal real habitualmente recebido no trabalho principal, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de maio a julho de 2024, ante o trimestre de fevereiro a abril de 2024, mostrou aumento na categoria de Construção (2,9%, ou mais R$ 68). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Ante o mesmo trimestre de 2023, houve aumento nas categorias: Indústria (6,7%, ou mais R$ 196) Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,7%, ou mais R$ 120) Transporte, armazenagem e correio (5,8%, ou mais R$ 163) Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,4%, ou mais R$ 229) e Outros serviços (8,2%, ou mais R$ 193). Não houve variação significativa nos demais grupamentos.

Todas as posições de ocupação mostraram estabilidade no rendimento médio mensal real em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2024.

Frente ao trimestre de maio a julho de 2023, houve aumento nas categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (3,5%, ou mais R$ 100), Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,9%, ou mais R$ 142), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (4,1%, ou mais R$ 192) e Conta-própria (6,9%, ou mais R$ 168).


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