05 DEZ 2025 | ATUALIZADO 23:37
ECONOMIA
Cezar Alves
08/11/2025 11:01
Atualizado
08/11/2025 13:11

A verdadeira cajuína em exposição na Femulti, em Apodi-RN

Marcos Maciel, de Severiano Melo-RN, produz com a família a verdadeira cajuína extraída do pedúnculo do caju e, neste ano de 2025, com apoio do SEBRAE, conseguiu autorização do Ministério da Agricultura para produzir e comercializar em todo o Brasil. Segundo ele, a Cajuína Potiguar, diferentemente da Cajuína São Geraldo, é produzida 100% do caju, sem adicionamento de açúcar, gás, conservantes e etc. Assegura que é muito rica em vitaminas ao corpo humano. Marcos Maciel está aproveitando a Femulti, em Apodi, para divulgar a cajuíza que produz com a família em Severiano Melo.
Marcos Maciel, de Severiano Melo-RN, produz com a família a verdadeira cajuína extraída do pedúnculo do caju e, neste ano de 2025, com apoio do SEBRAE, conseguiu autorização do Ministério da Agricultura para produzir e comercializar em todo o Brasil. Segundo ele, a Cajuína Potiguar, diferentemente da Cajuína São Geraldo, é produzida 100% do caju, sem adicionamento de açúcar, gás, conservantes e etc. Assegura que é muito rica em vitaminas ao corpo humano. Marcos Maciel está aproveitando a Femulti, em Apodi, para divulgar a cajuíza que produz com a família em Severiano Melo.
Foto: Pedro Cezar

O município de Apodi-RN recebeu neste final de semana a 5ª Edição da Feira Multissetorial do Médio Oeste (FEMULTI 2025), na praça em frente a Igreja Matriz, para servir de vitrine, principalmente, aos pequenos e médios produtores da região.

O evento é realizado pelo CDL Apodi, com apoio do Governo do Estado, Prefeitura e Câmara Municipal de Apodi, além do SEBRAE e do Banco do Nordeste. A abertura foi quinta-feira, dia 6, e o encerramento será neste sábado, dia 8, com a presença das principais autoridades do Estado.

Entre os estantes destas instituições, encontramos o contador Marcos Maciel, de 42 anos, natural do município de Severiano Melo-RN, que fica perto de Apodi. Ele estava mostrando o que produz, com sua família, a partir da polpa do caju: Cajuína Potiguar.

Não é como a Cajuína São Geraldo, que a população tem acesso em todo o Brasil. Trata-se da verdadeira cajuína Potiguar. Segundo Marcos Maciel, a cajuína São Geraldo é, na verdade, um refrigerante, com açúcar, gás e Conservantes etc.

No caso da Cajuína Potiguar, que recebeu aprovação do Ministério da Agricultura para produzir e vender em escala comercial, não tem açúcar, conservantes e nem gás. É totalmente natural. “É 100% suco do caju, rico em vitamina C”, garante o contador Marcos Maciel.

Para inserir a cajuína verdadeira chegar a mesa do brasileiro, Marcos Maciel é consciente que, primeiro, precisa que a população conheça e crie o hábito de consumir a cajuína que produz sem açúcar, sem gás e/ou conservantes. 

Para tanto, destaca como fundamental eventos como a Femulti, que serve de vitrine para divulgar o seu produto extraído do pedúnculo. “Do cajueiro, já aproveitamos bem a castanha, mas do caju, apesar de suas propriedades nutricionais, pouco aproveitamos”, disse.

Marcos Maciel está se referindo ao fato de que quase 100% dos cajus são desperdiçados nos pomares, aproveitando apenas a castanha. São centenas de toneladas de caju deixados no chão todos os anos, quando poderiam ser transformados em alimentos para a população.

A produção de cajuína em escala comercial, seria uma das saídas para aproveitar o pedúnculo do caju. As outras saídas seria aproveitar para outros tipos de alimentos, inclusive para animais. Mas, que para isto, municípios como Serra do Mel e Severiano Melo, que tem grandes produção de caju, teria que ter unidades de beneficiamento do caju.

Com o pedúnculo do caju, além de cajuína, é possível produzir também sucos, doces, compotas, geleias e desidratados.

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