28 MAR 2024 | ATUALIZADO 13:02
ECONOMIA
30/11/2021 18:03
Atualizado
22/06/2022 17:37

Desemprego no RN apresenta leve queda de julho a setembro 2021 ficando em 14,7%

A taxa é a terceira menor do Nordeste. O dado é Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) do 3º Trimestre De 2021, divulgada nesta terça-feira (30) pelo IBGE. Já dentre os potiguares ocupados no 3º trimestre de 2021, 21,3% tinham como trabalho principal atividades relacionadas ao comércio. A participação da administração pública foi de 20,5%. Na sequência vem as atividades de informação e comunicação (10,1%), indústria (9,9%) e agricultura (9,5%).
FOTO: REPRODUÇÃO

A taxa de desocupação do RN para o trimestre de julho a setembro de 2021 ficou em 14,7%, o que significa uma pequena diminuição em relação ao trimestre anterior (16,3%).

Essa redução foi identificada em todos os estados brasileiros. Em comparação ao mesmo trimestre de 2020 (17,8%), a taxa de desocupação potiguar registrou uma diminuição de 3,1 pontos percentuais.

O RN tem a 8ª maior taxa de desocupação do país, porém a 3ª menor do Nordeste. Enquanto Santa Catarina (5,3%) e Mato Grosso (6,6%) estão em melhor situação no mercado de trabalho do país, Pernambuco (19,3%) e Bahia (18,7%) têm os piores índices.

Em termos absolutos, a força de trabalho potiguar é estimada em 1,5 milhão de pessoas, sendo 1,28 milhão de pessoas ocupadas e 221 mil desocupadas.

A PNAD Contínua considera como desocupada a pessoa que estava sem trabalho e que tomou alguma providência para conseguir emprego, como: entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes.

Essas pessoas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho naquela semana caso o tivessem encontrado, porém não obtiveram êxito.


Comércio e administração pública participam com 41,8% do pessoal ocupado no estado

Dentre os potiguares ocupados no 3º trimestre de 2021, 21,3% tinham como trabalho principal atividades relacionadas ao comércio. A participação da administração pública foi de 20,5%. Na sequência vem as atividades de informação e comunicação (10,1%), indústria (9,9%) e agricultura (9,5%).

Importante destacar o crescimento de cerca de 10 mil vagas no setor de alojamento e alimentação, saindo de 84 mil ocupados no trimestre anterior para 94 mil no 3º trimestre deste ano. E também a redução de pessoas ocupadas no serviço doméstico, que sofreu uma diminuição estimada de 18 mil trabalhadores ou trabalhadoras.


Fenômeno do desalento diminui no mercado de trabalho potiguar

A pesquisa traz também informações sobre a força de trabalho potencial, que engloba os desalentados e os indisponíveis. De julho a setembro de 2021, havia 256 mil pessoas neste contingente, sendo 153 mil desalentadas e 103 mil indisponíveis.

No geral, observa-se uma redução da força de trabalho potencial em relação ao trimestre anterior, reflexo da saída de cerca de 43 mil pessoas do desalento.

São considerados desalentados aqueles que não estavam trabalhando nem procuraram emprego nos últimos 30 dias, mas que declararam ter interesse e disponibilidade para trabalhar na semana em que foram entrevistadas.

Entre os indisponíveis estão aqueles que, embora tenham declarado interesse em trabalhar, não teriam condições de assumir uma vaga na semana anterior à que foram entrevistados por motivos diversos, como: estudo, afazeres domésticos e cuidado de filhos ou dependentes.


Subutilização da força de trabalho potiguar chega a patamar pré-pandemia

A taxa composta de subutilização considera as pessoas desocupadas, as subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial (indisponíveis e desalentados).

No RN, essa taxa foi de 36,7%, mesmo percentual registrado no 1º trimestre de 2020. Em relação ao 2º trimestre desse ano (39,3%), houve uma redução de 2,7 pontos percentuais.


No RN, rendimento médio mensal de trabalhadores e patrões registra queda

Desde o 3º trimestre de 2020, o rendimento médio mensal do trabalho principal de todas as ocupações vem caindo no RN. Naquele período, o valor médio recebido pelos empregados, empregadores e trabalhadores por conta própria em sua principal atividade laboral era de 2.032 reais. No 3º trimestre de 2021, esse valor caiu para 1.847 reais.

No caso dos empregadores, seu rendimento médio mensal de julho a setembro foi de 6.120 reais. Para os empregados foi de 1.801 reais e para os trabalhadores por contra própria foi de 1.259 reais.

Importante destacar o grande salto identificado no rendimento médio dos empregadores do 1º trimestre para o 2º trimestre de 2021, com o valor saindo de 3.810 reais para 6.498 reais. Portanto, houve um aumento de 70,5% na renda média mensal da classe empresarial.


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